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PREVISÃO CLIMÁTICA

Inmet prevê dezembro com chuva acima da média no Tocantins

01 dezembro 2025 - 20h30Por Da Redação

A previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para dezembro indica variações significativas no regime de chuvas em todo o país, com destaque para o Tocantins e outros estados do Norte. O órgão estima precipitações acima da média histórica em áreas das regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste, enquanto a Região Sul deve registrar volumes inferiores ao padrão.

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CHUVAS NO NORTE 

No Norte, o Inmet projeta chuvas até 50 mm acima da média em grande parte do Amazonas, centro-sul do Tocantins, boa parte do Pará e quase todo o Amapá. Em áreas específicas do Tocantins e do Amapá, os volumes podem ultrapassar a média histórica em até 150 mm. Já o Acre, o oeste do Amazonas e o centro-sul do Pará devem apresentar precipitações abaixo do esperado.

NORDESTE 

Para o Nordeste, a previsão indica chuva acima da média principalmente na Bahia e no Piauí. Nas demais áreas, os volumes devem ficar próximos da normalidade, com exceção de pontos isolados no norte do Maranhão, onde pode haver déficit.

CENTRO-OESTE COM CHUVAS 

O Centro-Oeste deve registrar volumes mais altos em quase todo Goiás, oeste de Mato Grosso e leste de Mato Grosso do Sul. Áreas do centro de Mato Grosso e do noroeste de Mato Grosso do Sul podem ter chuvas abaixo do padrão.

SUDESTE TERÁ PRECIPITAÇÕES 

O Sudeste deve contabilizar chuva acima da média em quase todo Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em grande parte de São Paulo. Apenas o Espírito Santo deve registrar volumes dentro do esperado.

DÉFICIT SIGNIFICATIVO DE CHUVAS

A Região Sul é a única com previsão de déficit generalizado. Todo o Rio Grande do Sul deve ter chuvas abaixo do normal, com déficit de até 75 mm no oeste. O mesmo cenário se repete na maior parte de Santa Catarina e no oeste do Paraná.

TEMPERATURAS ACIMA DA MÉDIA 

NORTE TERÁ DESVIOS POSITIVOS DE ATÉ 1,5 °C

No Norte, as temperaturas devem ficar até 1,5 °C acima da média. O sudeste do Pará, na divisa com o Tocantins, deve registrar valores entre 25 °C e 32,5 °C. Já no Amapá, oeste do Amazonas e noroeste do Pará, os desvios podem ficar dentro da média ou ligeiramente negativos.

NORDESTE 

A previsão mostra temperaturas acima da média em toda a região, com destaque para o sul do Piauí, onde os desvios podem chegar a 1 °C e ultrapassar 27 °C. No litoral, os valores devem variar entre 25 °C e 27 °C.

CENTRO-OESTE 

As temperaturas devem superar a climatologia em quase toda a região, especialmente no norte e leste de Mato Grosso e no centro de Mato Grosso do Sul, onde os desvios podem chegar a 1,5 °C.

SUDESTE 

O Sudeste deverá registrar temperaturas acima dos 20 °C em todo o território, com maiores elevações no oeste de São Paulo, norte de Minas e Espírito Santo.

SUL COM ELEVAÇÕES PONTUAIS

No Sul, as temperaturas devem ficar dentro da média em áreas do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Porém, no centro de Santa Catarina e grande parte do Paraná, os desvios podem chegar a 1 °C acima da média.

IMPACTOS ESPERADOS PARA A AGRICULTURA

NORTE 

O cenário de temperaturas elevadas e chuvas abaixo da média em partes do Pará, Amazonas e Acre pode aumentar o estresse hídrico para culturas como cacau, açaí e fruticultura tropical. A limitação de umidade pode comprometer frutificação e qualidade dos frutos. Já áreas com maior volume de chuvas devem registrar desenvolvimento vegetativo favorável e recuperação de pastagens.

NORDESTE 

A combinação de chuva acima da média e temperaturas elevadas tende a favorecer lavouras em desenvolvimento, especialmente feijão, milho e fruticultura irrigada. O aumento das precipitações deve melhorar o enchimento de grãos.

CENTRO-OESTE  

Chuvas acima da média e temperaturas elevadas favorecem o avanço da soja e do milho da primeira safra. Nas áreas com déficit hídrico previsto, a irregularidade pode prejudicar lavouras implantadas mais tarde. Calor e umidade também podem intensificar pragas e doenças.

SUDESTE 

Chuva acima da média e temperaturas mais altas devem beneficiar a semeadura e o estabelecimento inicial de culturas como soja, milho e feijão, além da reposição hídrica para café e cana-de-açúcar.

SUL  

Com chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas, o Sul pode ter avanço nas colheitas de inverno e menor incidência de doenças fúngicas. No entanto, o déficit hídrico pode comprometer parte dos cultivos de verão.