Além de preservar as ações rentáveis, a medida permitirá ao governo cobrir o déficit previsto para 2025, estimado em R$ 150 milhões. - Crédito: Imagem Ilustrativa O governo do Tocantins anunciou que não venderá mais as ações da Energisa, como havia sido definido pelo governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos). A decisão foi tomada após proposta do secretário estadual da Fazenda, Jairo Mariano, e aprovada pelo governador Laurez Moreira (PSD).
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A estratégia agora será discutir com a empresa a antecipação dos lucros e dividendos previstos para os próximos quatro anos, mantendo o patrimônio estadual e garantindo receita imediata.
COBERTURA DO DÉFICIT DE 2025
Além de preservar as ações rentáveis, a medida permitirá ao governo cobrir o déficit previsto para 2025, estimado em R$ 150 milhões. A antecipação de dividendos se mostra uma alternativa à venda de patrimônio público, mantendo os investimentos estratégicos do Estado e garantindo sustentabilidade financeira.
HISTÓRICO DA DECISÃO
A venda das ações da Energisa havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa do Tocantins (ALETO) em 2 de julho, com apenas um voto contrário, do deputado Júnior Geo (PSDB). Na ocasião, a proposta previa a alienação de 15% do total de 23,33% que o Estado detém da concessionária.
O objetivo da venda era financiar obras estruturantes, incluindo projetos de infraestrutura hospitalar e urbana, e cobrir o déficit do Igeprev, também estimado em cerca de R$ 150 milhões.
IMPACTO NA GESTÃO FINANCEIRA
Com a mudança de estratégia, o governo do Tocantins busca equilibrar as contas públicas sem se desfazer de ativos estratégicos. A antecipação de lucros e dividendos deve garantir recursos imediatos para enfrentar déficits e manter investimentos prioritários no estado.
