Nesta quarta-feira (15), Dia do Professor, o Palácio Araguaia recebeu um ato de assinatura do termo de encaminhamento do PCCR da Educação à Assembleia Legislativa do Tocantins. O evento contou com mais de dez deputados estaduais e servidores da Educação, transformando a cerimônia em um momento de festa, mas também de mensagens políticas veladas.
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ALFINETADAS À GESTÃO ANTERIOR
O presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres (Republicanos), aliado histórico do governador afastado Wanderlei Barbosa, destacou que o projeto foi estudado por 11 meses e insinuou que poderia ter sido encaminhado antes:
“Esse projeto ficou 11 meses sendo estudado. Era algo que já podia ter sido feito há muito tempo. Mas o importante é que agora está sendo encaminhado.”
Embora tenha afirmado que não se tratava de uma crítica direta, o público interpretou a fala como uma cobrança à lentidão da gestão anterior em atender demandas antigas da categoria.
DIFERENÇA ENTRE GESTÕES
O governador interino, Laurez Moreira (PSD), destacou o contraste entre sua administração e a anterior, criticando gastos com shows e eventos:
“Não é justo o Estado gastar R$ 200 milhões em shows e não ter dinheiro para o PCCR da Educação.”
Laurez anunciou ainda que os professores começarão a receber os ajustes do plano ainda este ano e que o governo está revisando despesas para garantir os recursos necessários, agradecendo a colaboração da Assembleia Legislativa para destravar o projeto.


Na assinatura do termo do PCCR da Educação, governador interino e presidente da Assembleia dividem palanque e recados - Crédito: Divulgação 


