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NO TOCANTINS

Pix errado de R$ 23 mil gera dor de cabeça judicial mesmo após devolução imediata

03 julho 2025 - 09h18Por Da Redação

O agente de soluções em telecomunicação Wendler Silva, de 30 anos, passou por uma situação inusitada no dia 25 de junho. Enquanto trabalhava em Palmas (TO), ele recebeu por engano R$ 23.300 em sua conta bancária.

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O valor foi transferido via Pix por um comerciante de Augustinópolis, no norte do Estado. O depósito equivocado aconteceu por um simples detalhe: ao digitar a chave de destino, o remetente errou apenas um número no final.

DEVOLUÇÃO RÁPIDA

Logo após perceber o depósito inesperado, a gerente do banco entrou em contato com Wendler para explicar a situação.

"Estava no trabalho quando recebi a ligação da gerente. Ela contou que o cliente havia digitado errado o número final do telefone e o dinheiro caiu na minha conta. Na hora, pensei no desespero que a pessoa devia estar passando. Entrei no aplicativo e devolvi o valor", relatou Wendler.

A devolução ocorreu apenas 30 minutos depois do depósito.

CASO FOI PARAR NA JUSTIÇA

Sem conseguir contato direto com Wendler, o comerciante decidiu acionar a Justiça. O processo seguiu até que, durante uma audiência, o Ministério Público do Tocantins propôs um acordo de transação penal para encerrar o caso.

O agente aceitou o acordo e se comprometeu a pagar R$ 759, valor equivalente a meio salário mínimo, em parcelas.

DISCUSSÕES SOBRE RESPONSABILIDADE

Apesar da devolução imediata e da boa-fé de Wendler, o episódio acabou gerando transtornos judiciais.

O caso levanta questionamentos sobre os limites entre erros bancários cometidos por terceiros e a responsabilização de quem tenta agir corretamente para resolver o problema.