Ao falar com a imprensa, o governador citou a proposta apresentada por um vereador do município para a criação de um monumento em homenagem às vítimas que não tiveram túmulos identificados. - Crédito: Reprodução Colagem Portal O Norte

Momentos antes da cerimônia oficial de entrega da nova Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, realizada na manhã desta segunda-feira, 22, em Aguiarnópolis, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, defendeu que o local preserve a memória das vítimas do desabamento da antiga estrutura, ocorrido em dezembro de 2024.

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MEMÓRIA E RECOMEÇO

Ao falar com a imprensa, o governador citou a proposta apresentada por um vereador do município para a criação de um monumento em homenagem às vítimas que não tiveram túmulos identificados. Segundo ele, a liberação da ponte representa a retomada do desenvolvimento regional, mas não pode apagar as marcas deixadas pela tragédia.

DECLARAÇÃO DO GOVERNADOR

Wanderlei destacou o esforço conjunto que permitiu a reconstrução da ponte em curto prazo e ressaltou a importância de conciliar avanço econômico com respeito à história. Ele afirmou que o fluxo da vida e do desenvolvimento precisa seguir, mas com sensibilidade diante das perdas humanas registradas no local.

DEPUTADO ALEXANDRE GUIMARÃES

O deputado federal Alexandre Guimarães também marcou presença na inauguração da ponte. Ele relembrou que foi o primeiro parlamentar federal a prestar assistência no dia na tragédia e destacou a importância da nova ponte para a região: "Caminhando pra levar o progresso daquilo que ontem foi um pesadelo de luto, de morte com o desabamento da ponte...", destacou. 

 IMPORTÂNCIA DA OBRA

A Ponte JK está localizada na BR-226 e faz a ligação entre Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão. A estrutura é de responsabilidade do Governo Federal e desempenha papel estratégico para o tráfego e a logística da região.

INVESTIMENTO FEDERAL

A nova ponte recebeu investimento de R$ 171,97 milhões e foi executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. A reconstrução ocorreu após o colapso da antiga travessia, que interrompeu o fluxo de veículos e gerou impactos diretos na economia local e interestadual.