O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, determinou que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) elabore uma proposta de acordo para redistribuição das vagas remanescentes do concurso da Educação de 2023.
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A medida visa suprir a falta de aprovados em diversos municípios e garantir professores efetivos em sala de aula a partir de janeiro de 2026.
DIÁLOGO COM O MINISTÉRIO PÚBLICO
A proposta está sendo construída com base no diálogo entre a Seduc e o Ministério Público, dentro do contexto de três ações judiciais que tratam do concurso.
A intenção é formalizar a proposta e anexá-la ao processo já em curso. Após homologação pelo Judiciário, será apresentado um cronograma para nomeações e posse dos novos servidores.
QUALIDADE DO ENSINO
Segundo o governador Wanderlei Barbosa, a proposta reforça o compromisso com uma educação de qualidade em todos os municípios. O objetivo é garantir:
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Valorização profissional
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Qualidade no ensino
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Presença de professores efetivos nas escolas
O secretário da Educação, Fábio Vaz, reforçou que a proposta de redistribuição será voltada aos candidatos aprovados fora do número de vagas originais, e destaca o respeito e responsabilidade com a categoria.
REDISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS
A proposta deverá prever a criação de uma comissão formada por Seduc, Procuradoria-Geral do Estado e Ministério Público, para garantir legalidade e transparência em todas as etapas do processo.
CONCURSO 2023: MAIS DE 35 MIL INSCRITOS
O concurso da Educação realizado em 2023 teve 35.986 inscritos para 5.242 vagas, com cargos para professor da educação básica, coordenador pedagógico, orientador educacional e funções voltadas à educação indígena.
Desde a homologação do certame, 4.217 profissionais já foram convocados. Ao todo, 8.093 candidatos foram classificados, sendo 3.721 dentro do número de vagas previsto no edital.