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AGRICULTURA

Kátia Abreu vai abrir escritório em Bruxelas

20 outubro 2011 - 11h11

A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que foi reeleita há poucos dias presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) com os votos de 23 dos 27 presidentes de federação, abre até o fim do ano um escritório da entidade em Bruxelas. Ela está convencida, e com acerto, de que os produtores rurais brasileiros têm de ficar mais perto dos fóruns multilaterais que debatem o meio ambiente e os temas pertinentes à área.

Em janeiro, acontece em Marselha, na França, o 6º Fórum Mundial da Água. Kátia já mobilizou a ANA (Agência Nacional de Águas) e a Embrapa para colher subsídios e apresentar no encontro um trabalho sobre a importância da preservação das matas ciliares no Brasil e no mundo. Ela esteve em Bruxelas recentemente e não gostou do que viu: “Sobrevoei muitos rios europeus. Confesso que fiquei escandalizada. Eles correm em terrenos praticamente nus de florestas. Na maioria dos casos, não se preservou nem um matinho, nada! O Brasil, que está num grande esforço de preservação também das matas ciliares, certamente tem contribuição a dar a esse debate. Os europeus também têm de recuperar suas matas ciliares, gente! É uma questão de responsabilidade com o planeta”.

Em 2010, em parceria com a Embrapa, a CNA lançou o projeto Biomas, para o uso ambientalmente correto de áreas sensíveis dos seis biomas brasileiros, apresentado na Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancún, no México.

A idéia de que a produção agropecuária é adversária do meio ambiente é coisa de espertalhões interessados em transformar a natureza num ativo entre financeiro e eleitoral. A cada vez que alguém anuncia o risco do fim do mundo, os cofres de entidades e políticos se enchem de doações. A CNA, tudo indica, está disposta a cuidar da conservação do mundo, deixando a gritaria para os mercadores do apocalipse.

É isto: o Brasil tem o que dizer em Bruxelas e em Marselha sobre produção e conservação. (Do Blog do Reinaldo Azevedo - Via Asessoria)