O artista canadense Ulric Collette iniciou em 2008 a série de fotos “Retratos Genéticos”, que combina digitalmente os rostos de membros da mesma família. A proposta é criar um único retrato que revele as semelhanças físicas herdadas entre irmãos, pais e filhos ou primos.
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O trabalho de Collette destaca o papel da genética na formação das características faciais e oferece um olhar único sobre identidade familiar e herança biológica.
TÉCNICA E PRECISÃO DIGITAL
Para produzir cada imagem, Collette utiliza softwares de edição para alinhar e fundir meticulosamente as características de cada pessoa. O resultado final mostra traços de ambos os familiares em um só rosto, mantendo a naturalidade e, ao mesmo tempo, provocando uma sensação de estranheza.
Segundo o artista, a ideia é mostrar como a genética atua de forma visível, afetando formato dos olhos, nariz, boca e até expressões faciais herdadas, além de sugerir padrões de envelhecimento e semelhanças sutis que passam despercebidas.
RECONHECIMENTO INTERNACIONAL
A série já foi exposta em diferentes países, incluindo Canadá, Bélgica e Estados Unidos, e recebeu destaque em publicações especializadas como Prism, Global Investor, Esquire, Light and Lens, Snap, Fubiz e My Modern Met. Collette também foi finalista no Cannes Lion em 2012, na categoria de projetos de fundações.
O trabalho é considerado uma fusão entre arte e ciência, trazendo à tona reflexões sobre herança genética e identidade.
EXPANSÃO DO PROJETO
O artista pretende expandir a série, incluindo figuras públicas e celebridades, além de lançar um livro com os retratos, permitindo que um público ainda maior tenha acesso às obras. O projeto está em constante atualização e pode ser acompanhado em seu site oficial e nas redes sociais.
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