Jeff Bezos, Sam Altman, Peter Thiel, Larry Ellison e outros nomes com grandes fortunas estão investindo pesado em startups e pesquisas que prometem estender a vida humana ou retardar fortemente os efeitos do envelhecimento.
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Em mais de 200 startups e ONGs, o montante acumulado nos últimos ~20 anos ultrapassa US$ 5 bilhões (~R$ 27 bilhões).
O LIMITADOR BIOLÓGICO
Pesquisas recentes indicam que há um teto natural para a longevidade humana entre 120 e 150 anos. Isso porque o corpo perde progressivamente sua capacidade de se recuperar de doenças ou traumas — fenômeno chamado de perda de resiliência fisiológica. Mesmo com hábitos ideais, segundo esses estudos, chegar muito além disso encontra limitações orgânicas.
TECNOLOGIAS EM DESENVOLVIMENTO
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Reprogramação celular / epigenética: empresas como Altos Labs trabalham para “resetar as células” envelhecidas.
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Terapias que restauram funções perdidas: o geneticista David Sinclair, por exemplo, já fez experimentos para reverter perda de visão em camundongos, buscando expandir estudos para humanos.
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Medicina personalizada: uso de biomarcadores, dados genéticos e IA para monitorar o envelhecimento e intervir precocemente.
DESIGUALDADE E ACESSO LIMITADO
Embora haja avanços promissores, essas tecnologias estão, em sua maioria, acessíveis apenas para quem pode pagar — bilionários ou quem estiver nos mercados de ponta com recursos extensos. O custo de intervenções, testes, acompanhamento, suplementos, dispositivos de monitoramento etc., ainda é elevado.
QUALIDADE vs QUANTIDADE DE VIDA
Especialistas alertam: não adianta viver muito anos se parte significativa desse tempo for de má saúde. Há consenso de que o foco deveria estar em estender anos saudáveis, nos quais a pessoa possa viver com autonomia e bem-estar, não apenas prolongar a vida a qualquer custo.


Jeff Bezos: bilionário investe pesado em pesquisas de longevidade Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/ciencia/bilionarios-querem-viver-ate-os-150-anos-ou-mais-a-ciencia-diz-ate-onde-da-pra-chegar - Crédito: Reprodução 


