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PEDRO AFONSO

Servidores da prefeitura alegam perseguição

10 outubro 2011 - 10h42

Conforme informações e relatos de funcionários da prefeitura de Pedro Afonso ao Conexão Tocantins mais de 30 servidores estão insatisfeitos com os vencimentos do mês de setembro em razão de descontos que não teriam sido justificados pela prefeitura.O prefeito da cidade é José Julho Chagas conhecido como Julhão.

Nesta segunda-feira, representantes dos servidores vão formalizar denúncia no Ministério Público Estadual. Os servidores pretendem ainda pedir o apoio dos vereadores do município. Os servidores apresentaram ao Conexão Tocantins contracheque de servidores que chegaram a receber apenas R$ 83,94 no mês.

Vários representantes dos servidores não quiseram se identificar temendo represálias. “Muitos servidores ficaram sem pagar aluguel, cortaram energia, água e muitos estão desesperados sem saber como irão arcar com os compromissos financeiros”, salientou um dos representantes.

Sem procedimento
Outra alegação do grupo de servidores é que não foi instaurado nenhum procedimento administrativo que desse direito de defesa para os servidores que tiveram descontos. “A prefeitura não comunicou e nem sequer abriu procedimento administrativo”, frisou. Ainda segundo os servidores não foi apresentado pela prefeitura de Pedro Afonso qualquer documento para assinatura ou máquina que identifique as freqüências no local de trabalho.

O Sindicato dos servidores do município informou que alguns garis e também vigilantes noturnos foram também prejudicados. “Nos contra-cheques consta que o desconto é por falta no serviço mas não tem documento nenhum que comprovam”, questionou um dos vigilantes.

Perseguição
Maioria dos servidores que se dizem prejudicados alegam que a motivação para os descontos é perseguição aos servidores. "Os sentimentos despertados pela perseguição causam muitos prejuízos, tanto de ordem profissional como pessoal. Na esfera pessoal, comprometimentos na relação do indivíduo com sua família são bastante observados, pois não é tarefa fácil diferenciar as relações profissionais das pessoais”, avaliou um servidor.(Do Conexão Tocantins)