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XAMBIOÁ

ONG que assumirá gestão do hospital de Xambioá é investigada pela justiça

20 outubro 2011 - 08h09

Controlada pelo médico e deputado estadual maranhense, Antônio Pereira Filho (DEM), a ONG Bem Viver que nos próximos dias assinará com dispensa de licitação o contrato para administrar os hospitais de Augustinópolis e Xambioá, é alvo de investigação da Promotoria de Justiça no Estado do Maranhão, encabeçada pela promotora, Sandra Elouf, que acompanha a atuação e o alto faturamento de ONG’s, OSCIP’s e fundações no Maranhão em um esquema milionário que resistiu aos governos José Reinaldo Tavares, Jackson Lago e Roseana Sarney.

Só que agora a ONG Bem Vive quer faturar alto aqui no Tocantins e escolheu o Bico do Papagaio.
Criadas para prestar serviços sociais, capacitação de mão de obra, treinamentos diversos na área de saúde, além de gerenciar hospitais, as ONG’s hospitalares receberam mais de R$ 800 milhões nos últimos 10 anos no Maranhão. Pelos estatutos que as regem, as entidades não tem fins lucrativos. Mas não é o que se constata, pois receberam valores bem acima dos gastos previstos em seus orçamentos.

Exemplos não faltam no Estado visinho. A ICN -Instituto Cidadania e Natureza, por exemplo, levou desde a sua criação, na gestão de José Reinaldo Tavares, mais de R$ 200 milhões. Nos governos seguintes bamburrou em cerca de R$ 300 milhões.

A Cruz Vermelha maranhense abocanhou, agora na nova gestão de Roseana, mais de R$ 50 milhões.
A Bem Viver que atuará em Augustinópolis e Xambioá, mas atualmente operando em quatro unidades hospitalares do Maranhão: Hospital Materno Infantil de Imperatriz, Hospital Carlos Macieira, Hospital Infantil Juvêncio Mattos e Hospital Paulino Neves, estes últimos situados na capital, São Luís, já faturou, nada menos que R$ 30 milhões.

Até o CIAP, desbaratinada pela Polícia Federal, levou mais de R$ 30 milhões nos últimos três anos.
Aqui no Bico do Papagaio em Augustinópolis e Xambioá a ONG Bem Viver espera faturar até R$ 2,4 milhões em um contrato anual. (Com informações do Blog do Luís Cardoso)