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ALÍVIO NO ORÇAMENTO

Palmas registra uma das maiores quedas no preço da cesta básica do país

10 dezembro 2025 - 08h57Por Da Redação

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta terça-feira (9), apontou redução no preço da cesta básica em 24 capitais brasileiras entre outubro e novembro. Palmas aparece entre os destaques, com queda de -3,28%.

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Outras cidades também tiveram quedas expressivas, como Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%) e Natal (-3,40%).
Os dados são da Conab e do Dieese.

PRODUTOS QUE MAIS BAIXARAM

O arroz agulhinha segue liderando a queda nacional, com redução em todas as capitais analisadas. As variações foram de -10,27% em Brasília a -0,34% em Palmas.

O tomate também apresentou forte recuo em 26 capitais — de -27,39% em Porto Alegre a -3,21% em Boa Vista — impulsionado pela maior oferta no período de maturação.

Em novembro, os menores valores médios da cesta básica foram registrados em Aracaju (R$ 538,10), Maceió (R$ 571,47), Natal (R$ 591,38), João Pessoa (R$ 597,66) e Salvador (R$ 598,19).
O maior custo foi encontrado em São Paulo (R$ 842,26).

O presidente da Conab, Edegar Pretto, afirmou que a queda reflete o impacto de políticas públicas e da maior safra agrícola da história do país.

DESEMPENHO DA CESTA EM PALMAS

Em Palmas, o preço da cesta básica caiu -3,28% em novembro, fechando em R$ 672,61.
Nos últimos sete meses, a redução acumulada é de -9,93%.

Comparando outubro e novembro de 2025, oito dos 12 produtos ficaram mais baratos:

Tomate (-16,18%)

Banana (-5,69%)

Manteiga (-4,66%)

Leite integral (-3,37%)

Pão francês (-0,77%)

Feijão carioca (-0,39%)

Arroz agulhinha (-0,34%)

Farinha de mandioca (-0,21%)

Carne bovina, açúcar cristal e óleo de soja ficaram estáveis.
O único item que subiu foi o café em pó (0,01%).

Desde abril, quatro produtos acumulam aumento: óleo de soja, banana, carne bovina e café.
Outros oito ficaram mais baratos, com destaque para tomate (-47,15%) e arroz (-19,24%).

PESO NO ORÇAMENTO DO TRABALHADOR

A pesquisa aponta que um trabalhador remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 97 horas e 29 minutos para comprar a cesta básica em novembro — menos que as 100 horas e 47 minutos exigidas em outubro.

Considerando o salário mínimo líquido, após desconto da Previdência, o comprometimento da renda caiu para 47,90%, ante 49,53% no mês anterior.

Reprodução: Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos

ACESSO AO LEVANTAMENTO COMPLETO

A pesquisa completa pode ser consultada no site da Conab e do Dieese.