Maioria foi confirmada em Campos Lindos, mesma cidade onde surgiram os primeiros casos - Crédito: Reprodução O Tocantins já contabiliza 40 notificações de sarampo até esta terça-feira (5), duas semanas após a confirmação dos primeiros casos no município de Campos Lindos, em 21 de julho. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), são 16 casos confirmados, dez descartados e 14 ainda em investigação.
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Todos os pacientes confirmados são de Campos Lindos. Dos casos descartados, sete ocorreram em Palmas, dois em Porto Nacional e um em Araguaína. Em Nova Olinda, também foi registrada uma notificação, ainda em análise.
DOENÇA VEIO DE FORA
A SES informou que os casos confirmados estão relacionados a pessoas que tiveram contato com viajantes vindos de países onde o vírus circula. Nenhuma das vítimas estava vacinada. Todos apresentaram sintomas clássicos da doença e receberam cuidados em casa.
Equipes do Ministério da Saúde estiveram no Tocantins para acompanhar a situação, enquanto a vigilância estadual de saúde segue monitorando os casos e orientando sobre isolamento e vacinação.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO É REFORÇADA
No dia 31 de julho, a SES notificou os 139 municípios para intensificar a imunização contra o sarampo. Até esta segunda-feira (4), foram aplicadas cerca de 8 mil doses. Para ampliar a cobertura, no próximo sábado (9) será realizado o "Dia D" de vacinação, com a abertura de 323 salas em todo o estado.
QUEM DEVE SE VACINAR
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Crianças de 6 a 11 meses: dose zero (dupla viral).
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Crianças de 12 meses: primeira dose (D1) da tríplice viral; após 30 dias, segunda dose (D2).
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Crianças de 15 meses a 4 anos: segunda dose (D2), se já vacinadas aos 12 meses.
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Pessoas de 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral, se sem histórico ou esquema incompleto.
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Pessoas de 30 a 59 anos: dose única.
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Trabalhadores da saúde: duas doses, independente da idade.
SINTOMAS E PREVENÇÃO
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, transmitida pelo ar, com incubação de 7 a 14 dias. Os sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas na pele, tosse, coriza, conjuntivite e dores no corpo. Em casos graves, pode causar pneumonia, encefalite e até levar a óbito.
Além da vacinação, a SES orienta medidas preventivas como isolamento dos casos suspeitos, uso de máscara ao tossir ou espirrar, limpeza frequente das mãos e superfícies, além de distanciamento em locais de atendimento médico.
Não existe tratamento específico para o sarampo. Medicamentos são utilizados apenas para aliviar sintomas, sendo essencial procurar atendimento médico imediato para evitar complicações.
