Onze infecções já foram confirmadas; maioria dos pacientes não estava vacinada e segue em isolamento domiciliar - Crédito: Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou nesta terça-feira (29) que o Tocantins notificou 20 casos suspeitos de sarampo em 2025. Desses, 11 foram confirmados em Campos Lindos, enquanto nove seguem em investigação seis também no município, dois em Palmas e um em Porto Nacional.

Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.

CASOS ENVOLVEM PESSOAS NÃO VACINADAS

Segundo a SES, os pacientes tiveram contato com viajantes vindos de países onde o vírus ainda circula. Todos apresentaram sintomas da doença e permanecem em isolamento domiciliar para evitar novas transmissões.

O sarampo é altamente contagioso e se espalha pelo ar, por meio da fala, tosse ou espirros. Os sintomas surgem de 7 a 14 dias após a exposição ao vírus e a transmissão pode ocorrer até quatro dias depois do aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo. Febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e erupções cutâneas são os principais sinais.

A doença pode causar complicações graves, como pneumonia, inflamação no cérebro e até levar à morte em casos mais severos.

VACINAÇÃO AINDA ESTÁ ABAIXO DA META

A tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente nas mais de 300 salas de vacinação do estado. A imunização é indicada para pessoas de 12 meses a 59 anos, podendo ser aplicada antes do primeiro ano de vida em locais com surto.

Mesmo com a vacina disponível, o Tocantins não alcançou a meta de cobertura vacinal de 95%. Em 2024, a primeira dose chegou a 93% do público-alvo e a segunda a 80%. Em 2025, os índices caíram para 86% e 55%, respectivamente.

CUIDADOS E ORIENTAÇÕES

A SES reforça que pessoas com sintomas evitem locais públicos, como escolas e ambientes de trabalho, por pelo menos quatro dias após o surgimento das manchas. Também é recomendado:

• Higienizar as mãos com frequência

• Usar lenços descartáveis

• Evitar contato com gestantes e crianças pequenas

• Limpar superfícies tocadas com frequência

O tratamento é voltado ao alívio dos sintomas. Em casos suspeitos, é fundamental procurar atendimento médico para diagnóstico e acompanhamento.