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O QUE QUERIA SER?

Pesquisa aponta mudanças no mercado de trabalho e analisa futuro das profissões

25 outubro 2021 - 14h13Por Ascom

Astronauta? Bombeira? Médico? Quando adultos faziam essa pergunta às crianças até um tempo atrás, essas costumavam ser respostas comuns. Costumavam, no passado mesmo, porque não é mais bem assim.

Hoje em dia, o sonho de muitas crianças é ser Youtuber ou vloguer. Ou seja: ter um canal no YouTube ou em outras redes sociais e viver fazendo vídeos. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa Harris Poll, 3 em cada 10 crianças dos Estados Unidos e do Reino Unido escolheram essa profissão em vez de atleta profissional, músico ou astronauta, por exemplo.

Mas a verdade é que o mundo está mudando tão rápido que fica cada vez mais difícil acompanhar as profissões do futuro. E é justamente sobre isso que a gente fala na news de hoje.

Profissões que ainda nem existem

Quando entramos na escola, muitas vezes somos lembrados de que estamos ali por um objetivo simples: estudar para passar na faculdade e nos tornar profissionais bem sucedidos (embora esse conceito varie bastante para cada pessoa). Mas e se a gente tivesse que estudar para nos tornar profissionais que ainda nem existem?

O relatório "O futuro das profissões", do Fórum Econômico Mundial, afirmou que cerca de 65% das crianças entrando na escola primária em 2016 acabariam trabalhando em profissões que nem sequer existiam.

Daí você, adulto e trabalhador, pode estar pensando "ah, mas o que tudo isso tem a ver comigo, que já tenho minha profissão e estou bem, obrigado?". E a resposta é: tudo.

Afinal, as mudanças no mercado de trabalho impactam tanto quem está entrando quanto quem já está inserido nele. E quem não acompanhar essas transformações pode acabar perdendo espaço.

O jeito de trabalhar está mudando

Há constantes transformações no mundo do trabalho. Elas acompanham a chamada Quarta Revolução Industrial, marcada pela conexão entre o mundo digital, o mundo físico (as coisas) e o mundo biológico (nós, seres vivos).

Estamos imersos em novas tecnologias. Algumas que marcam essa nova fase são a robótica, a inteligência artificial, o big data (que são as análises de quantidades enormes de dados) e a chamada internet das coisas – que permite conectar dispositivos, equipamentos e objetos por meio da rede.

Robôs e máquinas vão tomar nossos trabalhos? Não é tão drástico assim, pelo menos não num futuro próximo, mas essas tecnologias tendem, sim, a mudar o perfil de várias funções que existem hoje – e, inclusive, criar outras novas.

A forma de trabalho vai mudar. Com os computadores se tornando cada vez mais e mais rápidos, inteligentes e potentes, alguns trabalhos podem, sim, ser substituídos por máquinas. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, até 2025, um em cada quatro empregos conhecidos hoje deve ser substituído por programas de computador e robôs.

Nos Estados Unidos, por exemplo, softwares já realizam funções que até então eram desempenhadas por advogados, como analisar diversos documentos e até sugerir decisões. A diferença é que eles fazem isso muito mais rápido do que humanos.

Isso não significa de forma alguma que o trabalho de um advogado pode ser eliminado ou substituído. Mas indica que algumas funções que eram comuns para os profissionais vêm mudando – e vão mudar ainda mais.

Mas a gente não traz só notícias ruins

Enquanto algumas portas se fecham com os avanços tecnológicos, outras se abrem pra tarefas menos repetitivas.

Por exemplo: nas áreas de engenharia, matemática, ciências e computação, novos empregos devem ser gerados pra alimentar o ciclo de inovação. E também vão ter oportunidades pra quem é de humanas… Ufa!

Os chamados "trabalhadores do conhecimento", como as pessoas que lidam com criatividade, negociação, estratégia e análise, também são indicados como profissionais com futuro interessante. Além disso, quem tiver a habilidade de resolver problemas complexos vai ter um diferencial ainda maior no mercado de trabalho.

E como os trabalhadores de hoje estão sendo impactados?

Se adaptar. Quem está inserido no mercado de trabalho vai precisar aprender e desenvolver as habilidades necessárias pra esse novo cenário. De acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial, as competências que os empregadores veem se tornando mais importantes até 2025 são análise e pensamento crítico, resolução de problemas, e capacidade de autogestão.

Requalificar. Em média, as empresas entrevistadas para o relatório estimam que cerca de 40% dos trabalhadores vão precisar de uma requalificação. Além disso, 94% das lideranças esperam que seus funcionários adquiram novas habilidades no trabalho.

Se informar. Enquanto tudo isso ainda está se desenhando, a melhor estratégia é se preparar para esse futuro que já chegou. No blog do Nubank você encontra conteúdos que podem te ajudar a navegar pelos novos desafios do mercado de trabalho.