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Momento do resgate dos mineiros está cada vez mais próximo

08 outubro 2010 - 11h36

A expectativa no Chile é que até amanhã, 9, uma das máquinas perfuradoras que escava o local onde estão soterrados há dois meses 33 trabalhadores, no Norte do país, atinja o abrigo. Faltam menos de 80 metros para chegar ao ponto onde estão os mineiros, isolados a 700 metros de profundidade na Mina de San José, no Deserto de Atacama.

As autoridades chilenas advertiram, no entanto, que o resgate pode não ser imediato. A operação depende das condições técnicas e do terreno.

A máquina perfuradora denominada Plano B escava o espaço onde será instalado um tubo metálico para colocar as cápsulas que serão usadas no transporte dos trabalhadores. Cada um será retirado por meio de uma cápsula, espécie de gaiola, com o apoio de um brigadista. Ao chegar à superfície, o mineiro será levado para um hospital de campanha.

O objetivo é dar os primeiros atendimentos aos trabalhadores em um hospital montado próximo à mina. Em seguida, serão levados de helicóptero para a cidade de Copiapó, a maior da região. Uma das orientações é em relação à visão dos mineiros, uma vez que eles estão há dois meses sem ver a luz do sol e longe da claridade.

As informações são da rede estatal chilena de televisão, a TVN. Ontem, 7, foram feitos testes para o momento exato do resgate. Vários tubos metálicos que servirão de apoio para as cápsulas serão instalados no local.

As autoridades chilenas preparam um esquema de transmissão ao vivo do momento de retirada dos trabalhadores. Para apressar o resgate, três máquinas perfuradoras funcionam dia e noite. Uma delas, considerada a mais rápida, é a que deve chegar nas próximas horas ao local onde estão abrigados os mineiros.

Os trabalhadores estão soterrados desde 5 de agosto, quando houve o desabamento de terra sobre o único canal que ligava a superfície ao subterrâneo. Os mineiros demoraram duas semanas para dar sinais de que estavam vivos. Desde então, o dia a dia deles tem sido acompanhado por um esquema gigantesco de especialistas e de profissionais de imprensa.

Houve quatro vídeos gravados pelos próprios trabalhadores, relatando as condições de vida no abrigo, mensagem às famílias e autoridades. Também foi montado um esquema de comunicação para que pudessem falar por telefone e assistir televisão. (Com informações da Agência Brasil)