Palmas
26º
Araguaína
28º
Gurupi
27º
Porto Nacional
25º
MASSACRE

Franco atirador era ex-aluno de escola

07 abril 2011 - 14h53

O homem que abriu fogo em uma escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio, foi identificado pela políciia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira.

De acordo com o coronel Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local: “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.

Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.

Mortos e feridos
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 11 pessoas morreram e 18 ficaram feridas. O Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Ibis Pereira, confirmou que o atirador morreu. Não se sabe ainda se o suspeito está neste número de mortos.

Segundo ele, uma guarnição do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) teria sido chamada ao local e trocou tiros com o suspeito. Após ser atingido, segundo o RP nda PM, o homem se matou.

Funcionária viu crianças feridas
Uma funcionária da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, invadida por um suspeito que efetuou vários disparos por volta das 8h desta quinta-feira, 7, afirmou que viu várias crianças feridas no local.

O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse ela, que preferiu não se identificar.

A funcionária disse que não soube de nenhum funcionário ferido, apenas crianças: “Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”, afirmou ela, que ouviu de bombeiros a informação de que há mortos no local. (Do G1)