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Araguaína tem lugar de destaque na revista Veja

09 setembro 2010 - 10h24

A edição 2180 da revista Veja de 1º de setembro, trouxe um especial sobre “As 20 metrópoles brasileiras do futuro”. São 47 páginas voltadas especificamente para o assunto e que desperta o interesse de empresários, investidores, órgãos governamentais e também das pessoas que querem crescer profissionalmente e estão planejando o futuro. Algo mais nessa matéria despertou também a curiosidade dos tocantinenses, foi o fato da cidade de Araguaína estar entre estas futuras metrópoles. Detalhe, a revista simplesmente esgotou em todas as bancas da cidade.

Que Araguaína é uma das maiores cidades do Estado e é conhecida como a capital econômica do Tocantins, isso nós já sabemos. A grande novidade que abalou as bancas de revista do Estado na última semana foi Araguaína aparecer em um dos mais lidos veículos de comunicação nacional, como uma das cidades médias que mais crescem economicamente no país. Mas não foi somente o crescimento econômico da cidade que foi retratado na matéria, a infraestrutura local foi enfatizada como um ponto negativo no desenvolvimento da cidade: “... Um dos subprodutos da enorme zona de influência foi o estímulo ao setor imobiliário, que contrasta com a péssima infraestrutura local. A maioria das ruas de Araguaína é de terras e repletas de buracos...”.(Revista Veja). Apesar dos pontos negativos, Araguaína que tem cerca de 120 mil habitantes, segundo fontes da revista Veja, tem um PIB de 1,3 bilhão de reais e uma renda per capta anual de 11.000 reais, a revista ainda afirma que o crescimento econômico anual da cidade é de 5,8%, o que a coloca acima da média nacional que é de 4%. Portanto, muitas pessoas podem estar vivendo em um novo centro econômico do país e nem se dão conta.

O exemplo de Araguaína, demonstra a nova realidade de muitas outras cidades brasileiras consideradas médias hoje e que, devido ao seu desenvolvimento gradual nos últimos anos, poderão atingir o status de metrópole já nas próximas décadas.

Segundo analistas, entre outros motivos, este fenômeno acontece devido aos constantes investimentos governamentais em determinadas frentes nestas cidades. Aquelas que possuem um “dom natural” (pescado, petróleo, gado, soja e etc.) recebem grandes investimentos e acabam por crescer à taxas maiores que outras cidades.
O que, naturalmente, fortalece o interior do país, criando novas alternativas aos grandes centros, muitas vezes já saturados no que diz respeito à produção de bens, serviços e mercado de trabalho etc.

Curiosidade

A divulgação dessa edição começou a ser produzida no início do ano e contou com uma grande equipe de reportagem, visitas em muitas cidades e diversas entrevistas com especialistas, ela começou há 15 dias com a produção de materiais para PDV, a divulgação em sobrecapas de Veja e anúncios em rádios e jornais do país inteiro. Foram enviados também mais de 3,5 milhões de emails marketing e houve, neste fim de semana, comerciais nas principais emissoras de TV aberta.

A pesquisa

A base da pesquisa foram os resultados obtidos pela economia brasileira entre 2002 e 2007. Período em que o produto interno bruto dessas cidades médias se expandiu acima da média nacional.

A pesquisa foi realizada em dezenas de cidades brasileiras, responsáveis por mais de um terço do PIB nacional e onde residem 25% do povo brasileiro. Ela buscou analisar quais eram estas cidades em franco crescimento, quais as dificuldades encontradas neste processo, o que facilita e o que poderá impulsionar esta transformação de cidades médias em grandes metrópoles nas próximas décadas.

Em suma, o que a matéria mostra é que estes novos centros comerciais em crescimento movimentam a economia do país e também as regiões que estão inseridas. Abrindo novas fronteiras para o interior do Brasil se desenvolver cada vez mais, sem medo do progresso. Essa pesquisa abre os horizontes apresentando aos interessados um “leque” de opções na hora de escolher a melhor cidade, no que diz respeito à qualidade de vida e melhores investimentos dos próximos anos. (Fonte: DINAP/Revista Veja)