As imagens, capturadas hoje pela manhã pelos olhos atentos do jornalista Wesley Silas, do portal Atitude, revelam nuances que vão além dos sorrisos protocolares e dos apertos de mão calculados. - Crédito: Reprodução Wesley Silas Ah, a política tocantinense! Um verdadeiro espetáculo de estratégias, alianças e distanciamentos que mais parecem coreografados para um reality show de sobrevivência. O recente evento Farm Day, promovido pela Fazendão Agronegócio em Cariri do Tocantins, serviu de palco para mais um capítulo dessa trama que, diga-se de passagem, já tem cheiro de eleição 2026. As imagens, capturadas hoje pela manhã pelos olhos atentos do jornalista Wesley Silas, do portal Atitude, revelam nuances que vão além dos sorrisos protocolares e dos apertos de mão calculados.
A CENA DOS DISTANCIAMENTOS
No centro da cena, temos o vice-governador e pré-candidato ao governo, Laurez Moreira (PDT), e o governador Wanderlei Barbosa. Ambos, é claro, sentados em mesas distintas, como se o simples ato de compartilhar um café pudesse comprometer suas futuras campanhas. Enquanto Laurez se acomodava ao lado de vereadores de Gurupi e do deputado Gutierres Torquato, o governador Barbosa preferiu a companhia de prefeitos e figuras como a senadora e também pré-candidata ao governo, Professora Dorinha, além de outros deputados com ambições senhoriais.
A TERCEIRA MESA: O OLHO DO FURACÃO
E não podemos esquecer do empresário Oswaldo Stival e sua família, estrategicamente posicionados em uma terceira mesa, como quem diz: “Estamos aqui, observando, e quem sabe no futuro não seremos nós os anfitriões?”. A presença de Stival não é mero detalhe; é um sinal de que o poder econômico também está de olho no tabuleiro político, pronto para mover suas peças quando necessário.
ALIANÇAS E INTERESSES: O JOGO COMEÇOU
O que temos aqui, senhores e senhoras, é um jogo de cadeiras onde cada um senta onde mais convém aos seus interesses. O distanciamento entre Laurez e Barbosa não é mero acaso, mas um sinal claro de que as alianças estão sendo costuradas com linhas cada vez mais grossas, e os fios que unem (ou separam) esses políticos são puro cálculo eleitoral.
A POPULAÇÃO: ESPECTADORA OU REFÉM?
Enquanto isso, a população tocantinense, como sempre, assiste de camarote a esse teatro de conveniências, esperando que, no final do espetáculo, sobrem migalhas de promessas e projetos que realmente melhorem suas vidas. Mas, convenhamos, se a história se repetir, o que teremos é mais do mesmo: discursos inflamados, alianças temporárias e uma corrida pelo poder que, no fim das contas, pouco muda o jogo para quem realmente importa – o cidadão.
O QUE ESPERAR DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS?
Assim, caros leitores, preparem-se para mais um capítulo dessa novela que, ao que tudo indica, só vai esquentar nos próximos meses. Afinal, em política, como no agronegócio, o que importa é saber plantar as sementes certas na hora certa. Resta saber se a colheita será farta ou se ficaremos apenas com o cheiro de promessas não cumpridas.
As lentes de Wesley Silas capturaram mais do que imagens; registraram os primeiros movimentos de um jogo que promete ser tão complexo quanto previsível. E nós, aqui, seguimos de olhos bem abertos, prontos para decifrar cada gesto, cada sorriso e cada distanciamento. Afinal, na política tocantinense, nada é por acaso.
