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EM PALMAS

Ação rápida da PM salva mulher de ser morta por "Tribunal do Crime"

11 novembro 2025 - 09h39Por Da Redação

Uma ação rápida e precisa de policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar impediu um homicídio com emprego de tortura na madrugada desta segunda-feira (10), no setor Aureny III, região sul de Palmas. Segundo apuração da PM, uma mulher foi sequestrada por integrantes de uma facção criminosa rival e estava prestes a ser executada em um “Tribunal do Crime”.

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RESGATADA COM VIDA

De acordo com as informações, a vítima foi mantida em cárcere privado dentro de um imóvel onde mais de dez pessoas estariam reunidas, algumas delas armadas. A chegada da PM impediu a execução e resultou na prisão de quatro suspeitos — dois homens e duas mulheres. Os demais conseguiram fugir antes da chegada da viatura.

Durante a operação, os policiais libertaram a mulher com vida e recuperaram a motocicleta que estava com ela no momento do sequestro. Conforme o relato de testemunhas, uma das suspeitas chegou a comemorar a captura, afirmando que o grupo havia detido uma integrante de facção rival e que a vítima “seria morta em breve”.

MOMENTOS DE TERROR

Em depoimento à polícia, a mulher contou ter vivido momentos de pânico e agressões brutais.

“Eu ia passando de moto e a gasolina acabou na descida. Me puxaram, colocaram uma sacola preta na minha cabeça, eu não via ninguém, só escutava as vozes dizendo que eu não ia sair mais viva de lá. Apanhei muito, achei que tinha chegado o meu fim”, relatou, emocionada.

A vítima afirmou ainda que os criminosos a acusavam de pertencer a uma facção rival, mencionando o bairro Aureny 4, onde ela teria sido confundida como integrante do grupo inimigo. “Eles queriam me queimar com óleo e diziam que aquele seria meu último dia viva”, acrescentou.

SUSPEITOS PRESOS 

Após o resgate, a mulher foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento. Os quatro detidos foram apresentados ao plantão policial, onde devem responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado, tortura e tentativa de homicídio.

A Polícia Civil deu início às investigações para identificar os demais envolvidos e apurar se o caso tem ligação direta com disputas entre facções criminosas que atuam na região sul da capital.