Assassinos de advogados que foram presos em Porto Nacional, região central do Estado, teriam sido contratados por agiota.
Após um dos criminosos ter sido preso em Porto Nacional, a polícia investiga a causa dos homicídios. A principal linha de investigação é de que o crime tenha sido encomendado. A outra, seria a de latrocínio (roubo seguido de morte), versão sustentada pelo suspeito Pedro Henrique Martins Soares (25 anos).
A polícia, no entanto, não acredita que Pedro Soares e Jaberson Gomes tenham viajado mais de mil quilômetros para realizar um roubo de R$ 2 mil reais.
A hipótese é de que eles tenham sido contratados por um agiota, que perdeu um processo contra os clientes dos advogados e teve uma dívida de R$ 3,5 milhões diminuída para o valor de R$ 300 mil. A decisão teria deixado o agiota irado, chegando a inclusive ameaçar os profissionais.
O crime
A execução aconteceu na quarta-feira (29), em um escritório de advocacia localizado no Setor Aeroporto. Dois homens agendaram um horário para serem atendidos pelos advogados e, por volta das 14h30, eles teriam entrado e esperado até que a secretária os levasse até a sala onde seria a reunião. Os criminosos renderam as vítimas, os colocaram de costas e realizaram o disparo.
As vítimas era Marcus Aprigio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis.
A investigação
De acordo com a polícia, os suspeitos se hospedaram em um hotel no centro de Goiânia, três dias antes do crime. O local foi revistado para descobrir mais informações sobre os criminosos.
Pedro Soares, já tem passagens pela polícia por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e homicídio. Ele seria responsável pelo assassinato de mais de 10 pessoas e foi preso na sexta-feira (30), na casa da namorada.
Jaberson Gomes morreu durante fuga, onde entrou em confronto com a polícia. Um terceiro comparsa, que auxiliava Gomes na perseguição, não foi identificado e conseguiu fugir.