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CASO ROMENIA

Corpo de tocantinense morta pelo marido é liberado por autoridades da Guiana Francesa

09 dezembro 2020 - 09h10Por Redação

O corpo da tocantinense assassinada na divisa da Guiana Francesa com Suriname foi liberado, nesta terça-feira (08), pelo Instituto Médico Legal (IML) de Paramaribo, capital do Suriname.

Mesmo com a liberação, o corpo de Romenia Brito (28 anos) irá continuar no IML, já que o corpo só deve ser embarcado na sexta-feira (11). A família conseguiu arrecadar o dinheiro para fazer o translado de volta para o Brasil depois de realizar uma vaquinha pela internet.

O pai da vítima conseguiu uma autorização especial para trazer os netos (5 e 10 anos) para o Tocantins e o processo de guarda ficará sob a responsabilidade da Justiça brasileira. Eles devem embarcar de volta meio dia da sexta-feira e chegarão a Belém (PA) por volta das 15h.

O resto do caminho até Buriti do Tocantins deverá ser feito de carro e deve durar aproximadamente 10h. O enterro está previsto para acontecer no próximo sábado, no cemitério municipal Campo da Saudade.

O crime

O assassinato ocorreu durante a madrugada do dia 23 de novembro e o principal suspeito é o marido da vítima, Aimar Lopes, que foi preso pelas autoridades locais. Romenia Brito é de Buriti do Tocantins, na região do Bico do Papagaio, e tinha três filhos, sendo dois com o suspeito.

O filho mais velho, de 10 anos, teria presenciado o momento em que o pai matou a mãe à facadas. Os filhos de Romenia, o de 10 e um mais novo de cinco anos, estariam com uma vizinha depois que o pai foi preso.

Romenia morava na Guiana Francesa há 12 anos, desde que tinha 16 anos de idade e segundo familiares, planejava voltar ao Tocantins no final do ano, para o aniversário do filho mais velho, que mora com a avó. A motivação do crime seria por ciúmes, já que ela planejava voltar para o Brasil.