Lúcia Gabriela Rodrigues, conhecida como 'Dama do Crime', é investigada por comandar a venda e o armazenamento de drogas em várias cidades do Tocantins. A jovem, de 25 anos, estava no topo da hierarquia do PCC no estado. Ela foi uma das alvos da Operação Asfixia, realizada nesta terça-feira (4), que resultou em 15 prisões, sendo 10 no Tocantins e 5 em São Paulo. Lúcia já está presa desde dezembro, após ser alvo de outra operação.
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UNÇÃO DENTRO DA FACÇÃO
Segundo o inquérito, Lúcia liderava outros membros do PCC, organizava a distribuição das drogas e controlava financeiramente os pontos de venda. Mensagens em grupos de WhatsApp mostram que ela tinha uma lista com os locais de comercialização e cobrava relatórios sobre vendas e estoques. Além disso, era responsável por reabastecer os pontos de venda e coordenava ataques contra facções rivais.
Suspeito de participar de organização criminosa é preso pela polícia na Operação Asfixia — Foto: Divulgação/PCTO
OPERAÇÃO ASFIXIA
A Operação Asfixia, que ocorreu em Palmas, Araguaína, Paraíso, Porto Nacional, e em cidades de São Paulo, cumpriu 16 mandados de prisão e apreendeu diversos itens, incluindo celulares, cartões bancários e R$ 16 mil em dinheiro. O grupo é suspeito de movimentar R$ 20 milhões nos últimos dois anos e usar armas da Turquia em assassinatos em Palmas. Eles também são investigados por lavagem de dinheiro e atuação em outros estados, como Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte.
HISTÓRICO DE PRISÕES
Lúcia já havia sido presa em julho de 2024, quando foi encontrada com R$ 300 mil em drogas, mas obteve habeas corpus. Após ser solta, ela teria debochado nas redes sociais, o que levou a uma nova prisão em dezembro. Ela permanece na Unidade Prisional Feminina de Palmas.