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"ACORDAMOS CHORANDO"

Enxame de abelhas mata quatro cães e deixa família ferida

26 julho 2025 - 13h10Por Da Redação

Uma tragédia marcou a vida da balconista Maria Beatriz Batista Rodrigues, de 19 anos, em Guaraí. Em poucas horas, quatro cães da jovem morreram após serem atacados por um enxame de abelhas. O caso aconteceu no dia 18 de julho, na Avenida JK, em frente a uma faculdade da cidade. Maria Beatriz e a mãe também foram picadas e precisaram de atendimento médico.

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ATAQUE SURPRESA

Maria Beatriz estava com a mãe na casa da avó quando recebeu o aviso de uma vizinha sobre a presença de abelhas e o latido intenso dos cães. Ao chegarem à residência, as duas também foram atacadas. “Saímos pela rua gritando e pedindo socorro. Uma vizinha nos ajudou jogando água da mangueira e nos levou para dentro de casa. Depois, fomos levadas ao hospital”, contou a jovem.

CÃES NÃO RESISTIRAM

Os animais – o pastor alemão Apolo, de um ano, os shih tzu Marabô e Lupi, e a yorkshire Tink, de cinco anos – não resistiram às picadas. “Ganhamos a alta quase às cinco da tarde e, quando voltamos, eles já estavam mortos. É muita tristeza, tem dias que eu e minha mãe amanhecemos chorando”, desabafou Maria Beatriz.

COLMEIA EM TERRENO BALDIO

O enxame estava em um cajueiro no terreno vizinho. Segundo Maria Beatriz, ninguém havia alertado os moradores sobre a presença das abelhas. “O moço que cuida do lote poderia ter chamado os bombeiros. Quero justiça, mas nem sabemos quem é o dono”, afirmou. Ela pretende registrar boletim de ocorrência.

AÇÃO DOS BOMBEIROS

Os bombeiros foram acionados para retirar o enxame de abelhas-europeias. Durante a operação, parte do terreno baldio pegou fogo devido ao uso de fogo controlado para dispersar as abelhas. O nome do proprietário do terreno não foi divulgado.

RISCO DE ATAQUE

Segundo o biólogo Waldesse Piragé, da UFT, abelhas do tipo Apis mellifera – conhecidas como africanizadas – atacam quando percebem ameaças à colmeia. “Uma única picada libera substâncias químicas que atraem outras abelhas para a defesa do grupo, que pode ter até 100 mil indivíduos”, explicou.

Ele alerta que barulhos, latidos ou movimentações bruscas podem provocar ataques. “Ao ver um enxame, o ideal é manter distância, afastar animais e chamar os bombeiros. As picadas podem ser fatais, principalmente para pessoas alérgicas”, completou.