O ex-policial Militar acusado de envolvimento na morte do advogado, Danilo Sandes, chegou nesta sexta-feira (18), em Araguaína, no norte do Estado, depois de ter sido recapturado nos estado de Roraima.
O ex-PM Wanderson Silva de Sousa estava foragido desde 2019, depois de fugir do Batalhão da Polícia Militar em Palmas, onde cumpria prisão preventiva.. A prisão do suspeito ocorreu em ação conjunta entre as polícias do Tocantins e de Roraima, onde ele estava escondido.
Wanderson de Souza chegou ao Tocantins em um voo que partiu de Manaus (AM) e chegou em Palmas na madrugada desta sexta. A transferência foi feita pelo delegado Guilherme Coutinho Torres, da Divisão de Homicídios de Araguaína.
Ele foi conduzido pelo Grupo Operacional Tático Especial (Gote) de Palmas até Araguaína, onde ficará na Casa de Prisão Provisória (CPP) do município. Segundo o delegado Torres, a captura do investigado é também uma resposta eficiente da Polícia Civil do Tocantins para a sociedade, especialmente para a cidade onde o crime ocorreu.
A prisão
A investigação que resultou na prisão do ex-PM estava ocorrendo há cerca de seis meses pela polícia de Roraima.
De acordo com os órgãos responsáveis pela captura dele, as investigações estavam ocorrendo através da troca de informações entre as polícias dos estados de Roraima, Tocantins e Pará.
A prisão foi realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) em uma casa no Monte das Oliveiras, zona oeste de Boa Vista (RR) e Wanderson não reagiu. Ele foi encaminhado para a Polícia Federal e após os procedimentos formais, foi levado para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.
O crime
O advogado desapareceu no final de julho de 2017 e o seu corpo só foi encontrado quatro dias depois, às margens da TO-222. Segundo as investigações, o motivo teria sido uma herança que Sandes representava.
A polícia identificou o farmacêutico Robson Barbosa da Costa (32 anos) como o mandate, ele era cliente do advogado e parte na ação do inventário. Além dele, os PMs Rone Marcelo, João Oliveira e o ex-PM Wanderson Silva de Souza foram apontados como os executores do crime.