O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO) apresentou denúncia criminal contra 18 pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa especializada em golpes virtuais. As vítimas foram identificadas em diferentes estados, como Rio Grande do Sul, Amapá, Goiás, Rio de Janeiro e Tocantins.
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INÍCIO DA INVESTIGAÇÃO
A investigação teve início em julho de 2020, quando uma mulher de Palmas transferiu R$ 4.900 para um golpista que se passou pelo seu filho em conversa pelo WhatsApp, pedindo dinheiro para supostos pagamentos urgentes.
REDE ESTRUTURADA DE FRAUDES
Com o afastamento judicial do sigilo dos dados telefônicos e bancários usados no golpe, o Gaeco deflagrou operação de busca e apreensão. Foram apreendidos dispositivos eletrônicos, cartões bancários e outros materiais que comprovaram a participação dos envolvidos.
COMO FUNCIONAVA
A maior parte dos denunciados mora em Porto Nacional, onde as contas bancárias usadas para receber os valores fraudados estão registradas. A rede funcionava com divisão clara de funções: desde os arquitetos das fraudes até pessoas que emprestavam suas contas bancárias.
Segundo a denúncia, os recursos eram pulverizados por saques, transferências, pagamentos de boletos e transações em máquinas de cartão, tudo de forma organizada para dificultar o rastreamento.
CRIMES APONTADOS NA DENÚNCIA
O Ministério Público acusa os envolvidos de crimes como:
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Estelionato
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Associação criminosa
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Lavagem de dinheiro
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Falsificação de documentos
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Coação no curso do processo
A denúncia foi aceita pela Justiça da 2ª Vara Criminal de Palmas no dia 22 de julho.