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PENAS SOMAM 139 ANOS

Justiça condena grupo por assassinato e crime organizado em Xambioá

01 novembro 2025 - 11h37Por Da Redação

O Tribunal do Júri da Comarca de Xambioá, no norte do Tocantins, condenou nesta quinta-feira (30) cinco homens por participação em um ataque motivado por disputa entre facções criminosas. O crime ocorreu em 18 de novembro de 2022, no setor Sertãozinho, e deixou um homem morto e cinco pessoas feridas.

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As penas variam de 21 a mais de 31 anos de reclusão, todas em regime fechado. O julgamento se estendeu até a madrugada desta sexta-feira (31).

UM MORTO E CINCO FERIDOS

Segundo o processo, o grupo invadiu uma residência e efetuou vários disparos de arma de fogo. César Alessandro da Silva e Silva morreu ainda no local. Outras quatro pessoas conseguiram fugir e uma vítima baleada sobreviveu.

CONDENAÇÕES E PENAS APLICADAS

Foram condenados:

  • Elivaldo Meneses dos Santos (35 anos) – 31 anos, 7 meses e 6 dias de prisão;

  • Wallison da Silva (29 anos) – 31 anos, 7 meses e 6 dias;

  • Mateus Guedes de Sousa (24 anos) – 29 anos;

  • Wendison da Silva (23 anos) – 25 anos, 2 meses e 3 dias;

  • Erasmo Soares de Abreu Júnior (21 anos) – 21 anos, 9 meses e 9 dias.

Os cinco foram responsabilizados por homicídio qualificado, cinco tentativas de homicídio e por integrarem organização criminosa armada.

PLANO DE EXECUÇÃO

O Conselho de Sentença reconheceu duas qualificadoras: motivo torpe, devido à rivalidade entre facções, e o uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, caracterizando o ataque como uma emboscada.

O juiz José Carlos Ferreira Machado definiu as penas com base na gravidade dos crimes, nos antecedentes criminais e na conduta social dos acusados. Wallison foi apontado como um dos articuladores do atentado.

DOIS ABSOLVIDOS E DOIS MORTOS 

Outros dois réus, Daniel dos Santos Viana (47) e Erasmo Soares de Abreu (60), foram absolvidos. Já Maria Eduarda Alves Nascimento (22) e Daniel Gonçalves da Silva (21) morreram durante o processo, o que levou à extinção das ações contra eles.

PRESOS CONTINUAM DETIDOS 

A Justiça manteve a prisão preventiva dos condenados e negou o direito de recorrerem em liberdade. A decisão ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça do Tocantins.