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NO TOCANTINS

MPTO investiga uso de três CPFs por mulher investigada em caso de corrupção

31 outubro 2025 - 10h40Por Da Redação

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou um Inquérito Civil Público para apurar o uso de documentos falsos e múltiplos registros de CPF atribuídos a Nilza B. S., investigada em processo criminal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A medida foi formalizada pela 9ª Promotoria de Justiça da Capital e publicada no Diário Oficial do MP nesta quinta-feira (30).

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IRREGULARIDADES IDENTIFICADAS PELA RECEITA FEDERAL

Segundo a portaria, a Receita Federal confirmou que Nilza possuía três números diferentes de CPF, todos vinculados a documentos com pequenas variações no sobrenome e a mesma data de nascimento. O MP investiga se essas irregularidades podem estar relacionadas a fatos já descritos na ação penal envolvendo Nilza B. S., Ângelo P. C. e Thaynná C. B. M., filha da primeira.

SUPPOSTO CASO DE CORRUPÇÃO NO NATURATINS

O processo criminal aponta que o trio teria solicitado vantagem indevida de R$ 200 mil, em 2020, a dois produtores rurais, para interferir em autos de infração ambiental no Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Parte do valor — R$ 100 mil — teria sido depositada em conta de uma empresa registrada em nome de Thaynná, e R$ 50 mil transferidos posteriormente para Ângelo, servidor do órgão na época.

A denúncia do MP sugere que a empresa teria sido utilizada para ocultar a origem ilícita dos valores, configurando suposta lavagem de dinheiro. Nilza chegou a ser citada por edital após não ser localizada para responder à ação penal.

NOVA LINHA DE APURAÇÃO

O novo inquérito investiga se os três CPFs vinculados à mesma pessoa foram usados para ocultar patrimônio, movimentar recursos ilícitos ou facilitar crimes contra a administração pública. O MP afirma que cruzamentos de dados com a Receita Federal e procedimentos internos devem esclarecer a extensão das irregularidades.

O espaço do jornal permanece aberto para manifestação de todos os citados.