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"MÃE DEDICADA"

Mulher que morreu após atropelamento em faixa de pedestres deixou sete filhos

18 junho 2025 - 09h08Por Da Redação

A cuidadora de idosos Daiane Alves da Silva, de 44 anos, morreu após ser atropelada por um motociclista enquanto atravessava uma faixa de pedestres, em Araguaína. O acidente aconteceu no dia 6 de junho, na Rua dos Jatobás, no setor Araguaína Sul. Ela chegou a ficar internada por oito dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no último sábado (14).

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Segundo o irmão da vítima, Josafá Barbosa, Daiane estava indo ao supermercado no momento do acidente. Ele relatou que ela era uma mulher batalhadora, que estudava, estava construindo a própria casa e cuidava com dedicação dos sete filhos.

"Era uma pessoa humilde, dedicada à família, trabalhadora, serva de Deus. Ela só queria o bem das pessoas. Uma pessoa cheia de sonhos. Estava construindo a casinha dela e estudava. Uma pessoa maravilhosa, doce, amável. Não merecia terminar assim", disse Josafá.

MOTOCICLISTA FUGIU 

Testemunhas contaram à polícia que o motociclista fugiu logo após o atropelamento, sem prestar socorro. Uma pessoa que passava pelo local relatou ter ouvido o barulho da batida e, ao verificar, encontrou Daiane caída e inconsciente.

Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que o motociclista deixou o local sem olhar para trás.

"Pela câmera de segurança que eu vi, ele deixou ela lá caída e seguiu viagem. Não olhou para trás, não socorreu. Seguiu o caminho como se nada tivesse acontecido. Como minha irmã era uma pessoa franzina, ela não conseguiu resistir aos ferimentos, infelizmente", lamentou o irmão.

INVESTIGAÇÃO 

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o motociclista se apresentou posteriormente à delegacia. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e o inquérito segue dentro do prazo legal. Possíveis testemunhas estão sendo ouvidas para ajudar a esclarecer as circunstâncias do acidente.

Para a família, a atitude de abandonar Daiane na rua foi desumana e agora o pedido é por justiça.

"O que a gente puder fazer para estar correndo atrás, para que eles venham responder judicialmente, pagar pelos seus atos imprudentes, a gente vai fazer. Para que isso não aconteça com outras pessoas. Foi uma ação desumana", finalizou Josafá.

*Com informações do G1 Tocantins