As investigações apontam que o duplo homicídio foi encomendado por Janete Araújo Mesquita, 48 anos, ex-esposa do filho das vítimas. - Crédito: DivulgaçãoPolícia Civil O principal suspeito de executar o casal de pastores Francilene de Sousa Reis e Silva, 42 anos, e Dorvalino das Dores da Silva, 63 anos, em junho deste ano, na zona rural de Pium (TO), foi preso em Joinville (SC) na manhã desta sexta-feira (26). Ele foi identificado pelas iniciais R.B.B.F.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
PRISÃO CONJUNTA
A captura foi resultado de uma ação entre a 57ª Delegacia de Polícia de Pium e a Polícia Civil de Santa Catarina. No endereço do investigado, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão.
CRIME ENCOMENDADO
As investigações apontam que o duplo homicídio foi encomendado por Janete Araújo Mesquita, 48 anos, ex-esposa do filho das vítimas. Ela não aceitava o fim do relacionamento e chegou a ameaçar o ex-marido e seus pais, dizendo que eles “pagariam as consequências” caso não houvesse reconciliação. Em mensagens, chegou até a se passar por policial para intimidar a família.
PLANO MACABRO
Janete teria viajado de Joinville ao Tocantins acompanhada do atual namorado, agora preso, para que ele conhecesse a região. O casal chegou a visitar o assentamento onde ocorreu o crime. Após mostrar o local, a mulher retornou para Santa Catarina, enquanto o suspeito permaneceu no Estado para executar o plano. Depois do assassinato, os dois se reencontraram em Goiás e seguiram viagem até Joinville.
COMOÇÃO NA COMUNIDADE
A morte dos pastores abalou Pium e cidades vizinhas. Eles eram reconhecidos pelo trabalho social e religioso, além de não terem histórico de conflitos. A brutalidade do crime intensificou a comoção.
SUSPEITOS PRESOS
A mandante está presa desde 26 de junho. Agora, o suposto executor também foi localizado e ficará em uma unidade prisional de Joinville até ser transferido para o Tocantins, onde responderá pelo duplo homicídio.
DECLARAÇÃO DA POLÍCIA
Para a delegada Jeannie Daier de Andrade, a prisão é um marco no caso.
“Esta prisão representa um passo fundamental para a responsabilização dos envolvidos nesse crime bárbaro. Reunimos fartos elementos de prova contra os dois suspeitos. O inquérito agora será encaminhado ao Ministério Público, para que sejam denunciados e julgados pelos homicídios”, afirmou.
