Um homem acusado de estuprar a própria filha por vários anos foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão, em regime inicial fechado. O julgamento ocorreu em Araguaína, no norte do Tocantins, e a pena foi decretada pelo Juizado Especial de Combate à Violência Contra a Mulher. A decisão ainda cabe recurso.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
DESCUBRIMENTO DO CRIME
O crime veio à tona quando a adolescente precisou de atendimento médico para dar à luz. Inicialmente, a equipe do hospital suspeitou que o pai do bebê pudesse ser o próprio pai da menina. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) confirmou a paternidade por meio de exame de DNA durante a investigação.
DETALHES DOS ABUSOS
Segundo o MPTO, os abusos ocorreram entre 2008 e 2015, quando a vítima tinha entre 9 e 13 anos. A acusação informou que o pai dizia à filha que os atos eram "para o bem dela" e que se tratava de "amor de pai". Além disso, ele ameaçava a menina, dizendo que se contasse os abusos seria levada para um lugar isolado de outras crianças.
PRISÃO E FUGA
O acusado teve a prisão preventiva decretada em 2015, mas conseguiu fugir de Araguaína. Ele só foi localizado e preso em 2025 em um município do Pará, após uma década de buscas pelas autoridades.
SIGILO E DIREITOS
Por se tratar de crime contra criança e adolescente, o processo corre em segredo de justiça e o nome do condenado não foi divulgado. Até a publicação desta reportagem, a defesa do homem não havia sido localizada para comentar o caso.


Crime aconteceu em Araguaína e caso chegou às autoridades após adolescente ser levada ao hospital para dar à luz - Crédito: Divulgação 


