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OBRAS SUPERFATURADAS

PF mira políticos e empresários suspeitos de desvio bilionário de verbas públicas no Tocantins

31 outubro 2025 - 09h30Por Da Redação

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (31), a oitava fase da Operação Overclean, com mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO). A ação teve como alvo políticos, ex-servidores e empresários suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e contratos superfaturados.

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ALVOS DA OPERAÇÃO

Entre os investigados estão:

  • Luiz Cláudio Freire de Souza França, secretário nacional do Podemos;

  • Claudinei Aparecido Quaresemin, ex-secretário extraordinário de Parcerias e Investimentos do Tocantins;

  • Éder Martins Fernandes, ex-secretário executivo de Educação do Tocantins;

  • Itallo Moreira de Almeida, ex-diretor administrativo da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia;

  • José Marcos de Moura, empresário conhecido como “Rei do Lixo”, suspeito de atuar como operador político.

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a operação contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU).

INVESTIGAÇÕES E SUSPEITAS

As apurações miram desvios de emendas parlamentares, fraudes licitatórias e movimentações irregulares estimadas em cerca de R$ 1,4 bilhão em contratos e obras superfaturadas.

Segundo a Polícia Federal:

  • Éder Fernandes é suspeito de direcionar contratos e liberar recursos públicos de forma irregular;

  • Claudinei Quaresemin, sobrinho do ex-governador Mauro Carlesse, teria favorecido empresas ligadas ao grupo investigado;

  • Luiz França seria o elo entre interesses privados e o núcleo político da organização;

  • Itallo Almeida é investigado por fraudes em contratos e prestação de contas.

DESDOBRAMENTOS E CONTATOS

Quaresemin já havia sido preso em fases anteriores da operação, apontado como articulador de fraudes e desvios de recursos públicos. O Jornal Opção Tocantins tenta contato com as defesas dos citados. O partido Podemos, de Luiz França, ainda não se manifestou sobre o caso.

Com informações do O Globo