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JOGOS DE AZAR

Polícia Civil prende dois acusados pela prática de jogos de azar

24 fevereiro 2011 - 08h45

Da Redação
 

Com o objetivo cumprir quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Comarca de Araguaina através do juiz, Kilber Correia Lopes, a Polícia Civil deu início no final da tarde dessa quarta-feira, 23, à operação policial que visava coibir o “Jogo do Bicho” na cidade de Araguaína.

Na operação, duas pessoas foram detidas e em uma residência no setor Morada do Sol, foram apreendidos material impresso, blocos de cartelas que serviriam para a prática do jogo, computadores, moedas, caderno de contabilidade além de duas armas de fogo que estavam em posse de um dos acusados.

No comando da operação estavam o titular da 1º Delegacia Regional de Araguaína (1ºDRP), delegado Rerissom Macedo, que também contou com o apoio da equipe da Delegacia Especializada em Investigação Criminal (DEIC), que tem como titular o delegado, Evaldo Gomes, o qual também participou da operação.

O delegado Rerrissom Macedo esclareceu em entrevista exclusiva ao Portal O Norte que a polícia fará uma análise do material apreendido e dará continuidade ao trabalho no intuito de alcançar todas as pessoas envolvidas na prática do crime.

Segundo informações de agentes da Polícia Civil, os acusados que foram conduzidos à delegacia são: Lucimar da Silva milhomem de 42 anos que responderá pelos crimes de contravensão e prática do Jogo do Bicho. O outro acusado autuado em flagrante foi, Alcides Batista Borges, 58 anos, que além de responder pelos crimes de contravensão e prática do Jogo do Bicho também é acusado de porte ilegal de armas de fogo.

O titular da 1º DRP explica que “os acusados podem estar envolvidos em outros crimes, o que será analisado agora”.

O Jogo do Bicho
O jogo nunca foi regulamentado e existe de forma clandestina, não traz nenhum tipo de arrecadação aos cofres públicos como acontece com os jogos realizados pela Caixa Econômica federal como: Mega Sena, Quina entre outros. Portanto essa ação que não tem amparo legal é considerada como prática criminosa.

O jogo é feito em conexão com outros Estados e as bancas na cidade não tem gerência própria, são amparadas por Casas maiores e as duas pessoas que foram detidos são apontados pela polícia como intermediadores entre as Casas e as pessoas que são aliciadas. 

O Delegado explica que muitas dessas pessoas que vão fazer as apostas já são aposentadas ou passam por dificuldades financeiras: “Os apostadores alimentam a cadeia de ilegalidade do jogo que resulta entre outros crimes a lavagem de dinheiro”, pontua.