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Menores usam drogas em praça pública em Araguaína

24 novembro 2010 - 08h46

Da Redação
Stoff Vieira

Não é de hoje que a praça são Luis Orione deixou de ser apenas uma opção de lazer, como a Feira de Arte e Talento, parquinhos para crianças e encontro de amigos para os araguaínenses, para se tornar também, um feirão de automóveis e abrigo para mendigos de rua. Mas a situação se agrava a cada dia, pois a antiga Praça das Nações tornou-se também, um ponto de encontro para menores de idade usarem drogas.

A nossa equipe de reportagem flagrou três jovens menores de idade usando droga em plena luz do dia na praça.

O jovem que chamaremos de “L” para não citar seu nome por se tratar de um menor de idade de apenas 14 anos, tinha na mão uma esponja e uma garrafa com um líquido entorpecente, o adolescente ainda afirmou que há seis anos é usuário de drogas. “Meu primo que me ensinou a cheirar. Gostei e não parei mais”. Explica o menor, que falou ainda que a mãe tem conhecimento de que ele é viciado e ela trabalha na mesma praça vendendo pulseiras de artesanato.

O segundo menor “Y” com a idade de 15 anos, que dorme nas ruas de Araguaína, relatou que usa o entorpecente há três anos e que os pais moram na cidade de Goiatins e tem conhecimento da situação em que se encontra o mesmo, porém segundo ele, não se importam com essa situação. Disse ainda que quando os policias passam pelo local, agridem os menores. Falou sobre a vontade de abandonar o uso de entorpecente por medo de prejudicar a saúde: “Eu sei que isso não faz bem pra minha vida, mas eu não posso parar, porque não consigo!”

Em alguns minutos de conversa, o terceiro menor, “X”, 14 anos, declarou que quer no futuro ser um bom aluno e que nessa vida não chegará a lugar nenhum se não abandonar o vício: “Eu penso no futuro, quero voltar a estudar, mas sei também que se eu não parar de usar drogas eu vou acabar não tendo futuro nenhum, mas é muito difícil se livrar do vício”, concluiu.


A equipe de reportagem do portal O Norte procurou o Promotoria Pública em busca de ouvir o promotor da Infância e Juventude, sobre as possíveis providências a serem tomadas nesse tipo de situação, porém foi informada de que o mesmo, só estaria no local na próxima sexta-feira, 26.


Em conversa com a conselheira tutelar Cleonice Queiroz, ficou acertado que o Conselho Tutelar buscará soluções para esse problema e que ainda esta semana, em uma abordagem tentarão aproximação com os menores em questão.