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"Operação Surpresa 2" apreende armas, drogas e celulares na CPP de Palmas

02 dezembro 2010 - 18h06

Mais de quatrocentos policiais estiveram envolvidos na Operação Surpresa 2, realizada na Casa de Prisão Provisória de Palmas, durante esta quinta-feira, 2.

Cem policiais civis, 150 militares e 130 fuzileiros do 22º Batalhão de Infantaria do Exército participaram da Operação que teve como objetivo fazer uma varredura da CPP da capital, à procura de armas, drogas, celulares, entre outros materiais ilícitos que estariam em poder dos detentos.

Toda a operação foi comandada pelo Delegado Geral da Polícia Civil, Dr. Reginaldo de Menezes Brito, Tenente Coronel do Exército Martin da Silva e Major da Polícia Militar, Silva Neto.

Por volta das quatro horas da manhã, policiais ocuparam a Casa de Prisão, ordenando que todos os detentos se preparassem para a revista. Eles foram conduzidos até o pátio, enquanto os policiais reviravam as celas à procura de materiais ilícitos.

Cães treinados foram usados na Operação e percorreram todas as celas em busca de entorpecentes. Um aparelho de detector de junções também foi usado pela Polícia para a detecção de aparelhos eletrônicos, mesmo estando desligados. Facas, celulares e drogas foram encontrados dentro de vasos sanitários, paredes, enrolados em papéis e preservativos e dentro de livros.

O que chamou a atenção dos agentes foi que um detento escondeu um aparelho de celular dentro do próprio ânus. Ao passar pelo detector de metais, foi comprovada a existência do telefone.

Ao fim a operação, chuchos, cerca de 20 celulares, giletes, crack, maconha, pasta base de cocaína, facões, chaves, entre outras armas artesanais foram apreendidos pela Polícia.

O Exército garantiu a segurança externa de todo a área da Casa de Prisão Provisória. O Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOTE), Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE), Grupo de Operações com Cães da PM (GOC) e o Grupo de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas da PM (ROTAM), também participaram da Operação.

De acordo com o Delegado Geral da Polícia Civil, “o nosso maior propósito é coibir a máfia dentro da Cadeia, retirando dos detentos os aparelhos de comunicação, garantindo assim a segurança e tranqüilidade da população e pondo fim ao tráfico de drogas. A parceria com as forças de segurança foi primordial para o sucesso da operação e esse tipo de ação da Polícia será rotineira em todo o Estado”, garantiu o Delegado.


Operação Surpresa em Porto Nacional
A primeira Operação Surpresa da Polícia foi realizada na Casa de Prisão Provisória em Porto Nacional, no último dia 22, com o objetivo de coibir possíveis tentativas de fugas.

Vários materiais foram apreendidos durante a Operação, como: celulares, chips, cachimbos de crack, whisky, drogas, facas e chuchos. (Com informãções da assessoria de imprensa da SSP)