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CASO GUSTAVO

Depoimentos contraditórios sobre o crime

24 janeiro 2011 - 17h23
Contradições

Na tarde desta segunda-feira, 24, as acusadas do assassinato do jovem Gustavo foram novamente interrogadas e, conforme informações do delegado, houve mudança nas declarações de ambas. As novas declarações não serão divulgadas para não prejudicar o andamento das investigações. O Promotor de Justiça Daniel Almeida reafirma que o parecer emitido pela Promotoria se baseou no conteúdo dos autos encaminhados anteriormente pela autoridade policial.




Entenda o caso

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Promotor de Justiça Daniel José de Oliveira Almeida, emitiu parecer favorável à prisão preventiva de Talita Bonfati Ravali, 22, e Millena Coelho Feitosa, 23, pela morte de um jovem na cidade de Paraíso na noite da última sexta-feira, 21. Gustavo Arruda Ferreira, 24 anos, foi amordaçado e morto a facadas. O corpo foi encontrado pela própria família no porta-malas do carro da irmã dele há cerca de 10 quilômetros da cidade.

Conforme a Promotoria, Talita Bonfati Ravali, em seu interrogatório na delegacia, confessou que praticou o homicídio da vítima sozinha, embora, segundo ela, a intenção tivesse sido apenas dar um susto. A companheira Millena apenas teria ajudado a ocultar o cadáver. A autora do crime disse que utilizou um remédio para dopar Gustavo e o amarrou. Diante da resistência do jovem ,que conseguia se soltar das cordas, Talita o acertou com golpes de facas. Como o jovem continuou se debatendo, a autora do crime o amordaçou com a camiseta que ele vestia e acertou vários golpes de martelo até que ele desmaiou.

Segundo o MPE, embasado nos autos policiais, Millena Coelho Feitosa afirmara durante o interrogatório que apenas ajudou a ocultar o cadáver da vítima, embora tivesse conhecimento dos planos de sua companheira. Disse ainda que Talita pretendia tomar o dinheiro de Gustavo e “sumir com ele” (Gustavo).

O crime teria acontecido na casa de Talita. A arma do crime foi encontrada num lote baldio próximo à residência dela. Diante da gravidade do crime, o MPE emitiu parecer pela decretação da prisão preventiva das duas jovens que confessaram envolvimento. (Com informações da ascom MPE/TO)