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OPERAÇÃO PENTE-FINO

Policiais desarticulam plano de fuga em massa de detentos no Cariri

25 janeiro 2011 - 15h07

A Diretoria de Inteligência e Estratégica, da Secretária da Segurança, Justiça e Cidadania, divulgou na tarde desta segunda-feira, 24, o resultado da Operação “Pente-fino” realizado simultaneamente, no dia 22, no interior dos presídios e cadeias públicas do Estado do Tocantins. A operação contou com a participação das policias Civil e Militar.

Foram apreendidos, no Presídio Luz do Amanhã, localizado em Cariri do Tocantins: 14 celulares, 12 carregadores de celular, 12 facas artesanais, 18 chuços (armas confeccionadas pelos detentos com pedaços de ferro), 02 cadeados, 01 chave de algema de uso restrito da polícia, várias cordas artesanais conhecidas como terezas, vários pedaços de ceguetas, vários chips de celular, além de cabos de rodo, vassouras e pedaços de fios de iluminação.

Na Casa de Prisão Provisória de Gurupi, foram apreendidos: 01 aparelho celular, 02 baterias de celular, 01 carregador de celular e 04 chuços. Na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, a polícia encontrou: 04 chuços e 01 papelote de maconha. Na Casa de Prisão Provisória de Colméia foram localizados 03 celulares.

De acordo com o subsecretário da Justiça e Cidadania, Djalma Leandro, a polícia recebeu a informação, por meio do serviço de “Disque Denúncia”, que reclusos do Presídio Luz do Amanhã, de Cariri-TO, estariam programando uma fuga em massa. “Depois de recebermos a denuncia decidimos fazer uma varredura nas principais cadeias e presídios com objetivo de desmantelar o plano de fuga”, disse Djalma.


A revista no Presídio de Cariri causou espanto aos policiais que participaram da operação, pois, após a revista das celas nos cinco pavilhões, foram encontrados 12 celulares, dos quais quatro estavam embrulhados em preservativos dentro dos ânus de detentos.

“Estaremos constantemente realizando revistas minuciosas nos presídios e principais cadeias com objetivo de apreender drogas, celulares e artefatos ilícitos, com objetivo de prevenir eventuais fugas de presos”, concluiu Djalma.

Para o Superintendente do Sistema Penitenciário e Prisional, Rossilio Souza Correia, após a revista no Presídio Luz do Amanhã, “não tivemos dúvida de que, realmente, naquele estabelecimento prisional iria ocorrer, a qualquer momento, uma fuga em massa de presos, a qual se daria com o seguinte “modus operandi”: duas ceguetas seriam usadas para serrar as celas, após, com 15 facas artesanais os policiais seriam rendidos pelos presos e em seguida, estes pulariam os muros do presídio usando as cordas artesanais. Os celulares seriam usados para pedir apoio a eventuais comparsas que se encontram em liberdade”, relatou. (Com informações da Ascom SSP)