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OPERAÇÃO POLICIAL

Operação Pente fino é realizada com êxito em Casa de Prisão Provisória

02 fevereiro 2011 - 17h15

Foi realizada na manhã desta quarta-feira, 02, operação Pente Fino na Casa de Prisão Provisória de Palmas, que durou 4 horas. A ação teve a participação da Polícia Militar, Policiais Civis e Agentes Prisionais que realizaram revista minuciosa das celas, onde foram recolhidas várias armas artesanais, 2 celulares, 6 chips de celular, 1 carregador, R$ 4 reiais em dinheiro, chuços, cartas contendo nomes e número de telefones, drogas, cerca de 20 facas artesanais, cordas feitas com lençóis conhecidas como terezas e ainda na madruga de domingo para segunda uma arma calibre 38 com 6 munições. A operação também contou com apoio aéreo do helicóptero da Segurança Pública.

A ação foi planejada pelo subsecretário da Justiça e Cidadania, Djalma Leandro, coordenada pelo superintendente do Sistema Penitenciário e Prisional, Rossilio Correia e pelo diretor de Administração Penitenciária e Prisional, Dr. Jairon Afonso e apoiada pelo diretor geral da Polícia Civil, Dr. João Luís Pina.

Segundo o subsecretário, Dr. Djalma, esse tipo de operação nos presídios será rotineira para impedir que os presos disponham de meios para rebeliões ou tentativas de fugas. Segundo Dr. Djalma, a orientação do Secretário João Costa é manter a vigilância nos presídios evitando a prática de violência, assegurando o direto dos presos, porém mantendo a disciplina.

De acordo com Dr. Rossilio Correia, a operação consistiu na revista por busca de arma, o que provoca a revolta de alguns presos. Desta maneira, se faz necessário a integração das polícias, civil e militar. “Executamos vistorias com freqüência, mas o que nos motivou hoje foi a informação de que uma arma foi encontrada na área externa da CPP. Assim, estamos realizando uma busca minuciosa e ainda realizando um trabalho investigativo para que seja esclarecido como esta arma entrou na CPP de Palmas”, explicou.

Sobre o apoio da Polícia Militar, o diretor de Administração Penitenciária e Prisional esclareceu que os presos usam muitos artifícios para esconder armas e drogas e por isso existe a necessidade dos policiais militares, para a descoberta desses locais. “Durante a revista, precisamos arrancar papéis e panos utilizados como tendas, além de buracos nas paredes e no piso, usados para esconder drogas e apenas os nossos agentes não são suficientes. É uma medida comum”, contou Dr. Jairon.

O coordenador da ação, delegado Rossílio, esclareceu que nestas operações é verificado o que está entrando ilegalmente nas instituições carcerárias para que se possa, juntamente com os órgãos responsáveis, aprimorar as fiscalizações nos arredores do local. (Com informações da Ascom SSP)