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NA PRISÃO

Policial Militar preso no 2ºBPM recebe visita do deputado Aragão

06 fevereiro 2011 - 19h50

O deputado estadual Sargento Aragão esteve nessa sexta-feira, 4, na cela do 2º BPM de Araguaína para visitar o soldado Edilson Cardoso de Castro que foi preso no último dia, 29, por determinação tenente Marcos Antônio Negreiros Dias. O soldado foi preso após 24 horas ininterruptas de trabalho no Quartel de Brasilândia.

Antes, o parlamentar participou de audiência pública promovida pelo Ministério Público Estadual (MPE), através do promotor de Justiça André Ricardo, na Câmara Municipal de Colinas, na noite dessa quinta-feira, 3, sobre a carga horária dos policiais militares.

Além do parlamentar, compuseram também a Mesa, a deputada Amália Santana ; o presidente da Câmara Vereador Professor Júnior; o prefeito de Colinas, José Santana; o advogado Darlan Gomes de Aguiar, representante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional do Tocantins, o presidente da Associação de cabos e Soldados de Colinas (ACSC), Gildevan das Neves Sales.

O propósito da audiência – exposição e debate sobre a excessiva carga horária imposta aos policiais militares e a busca de solução pacífica para esse ponto nevrálgico na corporação- além de oportuno tornou visível a insatisfação dos policiais e a indignação dos presentes diante da carga horária vivida pelos PMs e dos últimos acontecimentos em torno da prisão do Soldado Edilson Cardoso de Castro, preso desde o dia 29 de janeiro na cidade de Brasilândia.

O soldado foi preso em virtude de contra-ordem na sua liberação, após cumprir jornada de 24 horas ininterruptas que seria prevista inicialmente para 72 horas. Ali, a carga horária do policial militar está atualmente fixada em 4x2, ou seja, trabalha quatro dias seguidos e folga dois.

A prisão do soldado provocou clamor, pois, além do excesso da carga horária, contou ainda com o fato da liberação do superior imediato para que o mesmo pudesse participar do aniversário do filho em Colinas, que logo após viu o pai ser injustamente preso e recolhido de sua casa. O soldado é conhecido e querido da população, pelo zelo e empenho e os bons trabalhos prestados.

Ao final da audiência foi elaborada uma carta sendo entregue a Aragão para ser apresentada na Assembléia Legislativa e ao Poder Executivo, nela é pedido que seja revista a carga horária a que está sendo submetido os PMs.

Uma das bandeiras de Aragão é justamente a carga horária da Corporação, já tendo apresentado diversos requerimentos a propósito, após minucioso estudo da situação porque passam os PMs. (Da assessoria de imprensa)