A Polícia Civil do Tocantins, com apoio das forças policiais de São Paulo, deflagrou nesta terça-feira, 4, a Operação Asfixia, resultando na prisão de 15 pessoas, sendo nove mulheres e seis homens. Também foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, além de 20 ordens de bloqueio de contas bancárias. A operação aconteceu em cidades do Tocantins (Palmas, Araguaína, Paraíso e Porto Nacional) e de São Paulo (capital, Praia Grande e Barueri), com dois suspeitos ainda foragidos.
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OBJETIVO DA OPERAÇÃO
A operação tem como objetivo desarticular um núcleo de uma organização criminosa armada, envolvida em tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo o delegado Alexander Costa, foram identificados R$ 20 milhões movimentados pelo grupo nos últimos dois anos. A prisão dos envolvidos permitiu interromper o fluxo financeiro da organização.
ATUAÇÃO DO GRUPO CRIMINOSO
As investigações, iniciadas em 2024, revelaram uma estrutura criminosa com divisão de tarefas, incluindo núcleos de direção, financeiro, transporte e vendas de drogas. A operação se estendia por vários estados, incluindo Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão. Em 2024, a polícia apreendeu pistolas de origem turca, que foram usadas por facções durante disputas em Palmas.
APREENSÕES E APOIO POLICIAL
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, cartões bancários, máquinas de cartões, anotações de tráfico e R$ 16 mil em dinheiro. A operação contou com o apoio de diversas equipes especializadas, incluindo a Denarc de Palmas e Araguaína, DRACCO, DEICs, Polinter, GOTE, Polícia Penal do Tocantins e Polícia Civil de São Paulo.
PRISÃO E CONTINUIDADE DAS INVESTIGAÇÕES
Todos os presos foram encaminhados para unidades prisionais locais e permanecem à disposição da Justiça. As investigações continuam em andamento.