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RETRATO FALADO

Preso em Araguaína, suspeito de matar servidor público em Palmas conta detalhes sobre o crime

01 junho 2020 - 17h48Por Redação

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP – Palmas), cumpriu na manhã desta segunda-feira, 1º, em Araguaína, na região Norte do Estado, mandado de prisão em desfavor de um homem de 24 anos, apontado como suspeito de matar o servidor municipal de Palmas, Luís Carlos Coelho, 51, 22 de maio de 2019. O servidor foi encontrado morto em sua casa com sinais de estrangulamento.

Segundo o titular da 1ª DHPP de Palmas e delegado que preside a investigação, Guido Camilo, a Polícia Civil chegou a autoria do crime graças a um trabalho integrado de investigação e cruzamento de dados que envolveu a 1ª DHPP e o Instituto de Identificação, por meio dos Núcleos Especializado em Papiloscopia de Palmas e Araguaína. De acordo com o Delegado, também foram fundamentais a troca de informações com as seguintes unidades da Polícia Civil em Araguaína: Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC), a DHPP de Araguaína e Delegacia de Repressão a Roubos.

O suspeito foi ouvido pela autoridade policial e confessou o crime em detalhes. O preso já responde por crimes de roubos e latrocínio em Minas Gerais, como furto e outro latrocínio no município de Wanderlândia, no Norte do Tocantins

Retrato falado

Em outubro do ano passado, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª DHPP de Palmas, divulgou o retrato falado do principal suspeito do homicídio do servidor público Luís Carlos Carmo Coelho. Com base em imagens de câmeras de segurança em que a vítima foi filmada junto com o suspeito, a equipe de papiloscopia do Instituto de Identificação chegou a um registro aproximado do perfil do suspeito do homicídio.

As investigações apuraram que após o crime o suspeito teria fugido com o automóvel da vítima e de posse do cartão e dados bancários, teria feito compras em torno de R$ 5 mil da conta do servidor. O delegado informou ainda que os pagamentos foram realizados nas cidades de Palmas, Colinas e em Araguaína, onde o automóvel da vítima teria sido abandonado três dias depois do crime.