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TRÁFICO DE DROGAS

Presos em operação são condenados e penas somadas totalizam 50 anos de prisão

29 junho 2020 - 18h30

Sete pessoas presas durante a Operação Forâneo, realizada em agosto de 2019 pela Polícia Civil do Tocantins, no município de Lagoa da Confusão, para desarticular o tráfico de drogas na região, foram condenadas pela Justiça do Tocantins, a penas, que somadas, totalizam 50 anos de prisão. O julgamento dos réus ocorreu na semana passada na 1ª Escrivania Criminal de Cristalândia.

A Operação Forâneo foi realizada pela 58ª Delegacia de Polícia de Lagoa da Confusão e cumpriu nove mandados de prisão preventiva em desfavor pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas nos municípios de Lagoa da Confusão, Cristalândia, Palmas e Rio Verde, no estado de Goiás.

Para o responsável pela Operação Forâneo, delegado Hismael Tranqueira, titular da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (6ª Deic de Paraíso do Tocantins), a condenação dos suspeitos presos coroa de êxito a realização da ação realizada contra o tráfico de drogas em Lagoa da Confusão e municípios vizinhos. “Cabe ressaltar que durante o julgamento, foram utilizadas as evidências e provas coletadas durante as investigações que duraram cerca de 90 dias”, ressaltou o delegado.

Investigação

Sobre as investigações, o delegado Hismael Tranqueira lembra recorda que elas foram iniciadas em abril de 2018 com as suspeitas de que uma organização criminosa atuava na cidade fornecendo drogas a usuários da região. Ainda de acordo com o delegado, em junho de 2018, um homem foragido da cadeia pública de Cristalândia, desde 2016, com cinco mandados em aberto, foi preso no estado do Goiás. A partir da prisão deste homem, a Polícia Civil conseguiu apurar que, mesmo da cadeia, ele chefiava o microtráfico no município de Lagoa da Confusão, tendo inclusive enviado sua ex-esposa para viver na cidade e coordenar as atuações criminosas.

A operação levou o nome de Forâneo por remeter ao significado de fora, estranho, estrangeiro. Um dos alvos, na ocasião, tinha como endereço residencial a cidade de Porto Nacional, mas morava em Lagoa da Confusão para traficar drogas. Participaram da operação policiais civis da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Deic), do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e demais delegacias circunscricionais.