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"Reféns" viram suspeitos em caso de filho de ex-prefeito morto em emboscada

24 abril 2025 - 20h50Por Da Redação

A Polícia Civil prendeu dois homens suspeitos de envolvimento na morte de Leonel Almeida (35 anos), filho do ex-prefeito de Lagoa da Confusão, Mauro Ivan. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (23), em Paraíso do Tocantins.

Segundo a investigação, a dupla deu apoio aos executores do assassinato, que ainda não foram identificados. O crime aconteceu no dia 20 de fevereiro deste ano, na fazenda da família da vítima.

EMBOSCADA

Leonel trabalhava na área agrícola e segundo a família, foi atraído até o local onde acabou assassinado. Ele foi morto com um tiro no rosto e morreu ainda no local.

Após o homicídio, os executores fugiram levando um caseiro, um mecânico e outras duas pessoas como reféns. Durante a fuga, abandonaram um dos veículos e incendiaram o outro.

PAI DESESPERADO

Circula nas redes sociais um vídeo gravado logo após o crime com a chegada da polícia no local e o pai de Leonel inconsolável entra em desespero ao ver seu filho sem vida caído no chão no dia do seu aniversário. 

“REFÉNS” NA DELEGACIA

De acordo com o delegado Antônio Onofre, da DEIC de Paraíso, os homens que se apresentaram como reféns procuraram a Polícia Militar para noticiar o crime. No entanto, a investigação revelou que eles teriam dado suporte à execução.

O delegado afirma que a tentativa de parecer vítimas era uma estratégia para afastar suspeitas. A Justiça expediu mandados de prisão contra os dois, que foram encaminhados à Unidade Penal de Paraíso.

ÁUDIO LEVANTA SUSPEITAS

Leonel teria enviado um áudio à família no dia anterior ao crime, comentando sobre invasores na fazenda. No trecho, ele dizia que os homens queriam tomar posse da terra e ameaçavam caso ele chamasse a polícia.

Segundo o Boletim de Ocorrência, Leonel discutiu com os invasores antes de ser baleado. A polícia trabalha com a hipótese de emboscada.

ENVOLVIMENTO DE AGIOTAS É INVESTIGADO

Um morador da região afirmou à TV Anhanguera que o crime teria ligação com um grupo de agiotas. Segundo ele, a família teria feito um empréstimo e usado imóveis como garantia.

A 58ª Delegacia de Lagoa da Confusão segue investigando o caso. A polícia busca identificar outros envolvidos e esclarecer a motivação do crime.