Crime foi cometido por motivo fútil, com meio cruel e sem chance de defesa - Crédito: Rondinelli Ribeiro

O Tribunal do Júri de Paraíso do Tocantins condenou, na última sexta-feira (7), Giliarde dos Reis Coutinho, de 28 anos, a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato de Ernandes Fernandes, ocorrido em 27 de outubro de 2024, no município de Marianópolis. O crime, cometido enquanto a vítima dormia, teve grande repercussão na região pela sua extrema violência.

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No mesmo julgamento, o empresário Lucas Soares Lima, que também era acusado de participação no homicídio, foi absolvido pelos jurados.

HOMICÍDIO QUALIFICADO 

De acordo com a decisão do júri, Giliarde Coutinho foi considerado culpado por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Conforme as investigações, Ernandes foi morto enquanto dormia, após ser golpeado com um bloco de cimento e um cabo de madeira.

Durante a sentença, a juíza Renata do Nascimento e Silva, que presidiu o julgamento, ressaltou a premeditação do crime como fator agravante. “Horas depois de um desentendimento com a vítima, o réu municiou-se de um instrumento contundente, foi ao local onde ela dormia e a agrediu na cabeça”, registrou a magistrada.

REGIME FECHADO

A juíza negou ao condenado o direito de recorrer em liberdade e determinou o início imediato da execução penal, levando em conta a gravidade do crime e o fato de o réu ter respondido ao processo preso.

A sentença ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça do Tocantins.