A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 63ª Delegacia de Paraíso, concluiu o inquérito que investigou a subtração de valores da conta de um idoso de 76 anos. A sobrinha da vítima, identificada pelas iniciais L.F.S.M., de 36 anos, foi indiciada pelo crime de furto qualificado pelo uso de dispositivo eletrônico.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Segundo a polícia, a suspeita já era conhecida no meio policial por ser dependente de álcool e drogas e aproveitou a confiança da vítima para utilizar o cartão bancário.
COMO O CRIME FOI DESCOBERTO
A investigação teve início após o idoso perceber que sua conta estava zerada ao tentar sacar sua aposentadoria. Ao consultar o banco, descobriu que todo o valor havia sido utilizado em compras e saques. A análise dos locais das transações levou à identificação da sobrinha como responsável pelo crime.
O delegado José Lucas Melo, titular da 5ª Delegacia Regional e responsável pela 63ª DP, destacou o impacto da dependência química: “Esta dependência faz com que o viciado não tenha qualquer consideração por quem quer que seja, buscando suprir a carência pela droga por qualquer meio disponível, mesmo que para isso deixe um familiar sem os meios de se manter”.
PRÓXIMOS PASSOS
Com a conclusão do inquérito, o caso segue para o Ministério Público e o Poder Judiciário. Órgãos de assistência social foram acionados para prestar apoio à vítima.
O furto qualificado pelo uso de dispositivo eletrônico prevê pena de 4 a 8 anos de prisão. A punição pode ser aumentada devido à situação de vulnerabilidade da vítima.


A sobrinha foi identificada como responsável por uso não autorizado do cartão da vítima - Crédito: Divulgação PC-TO


