Homem apontado como autor de crime bárbaro é preso pela Polícia Civil em Formoso do Araguaia - Crédito: DICOM SSP

Na manhã desta terça-feira (14), policiais civis da 84ª Delegacia de Polícia de Formoso do Araguaia prenderam A.C.P.J., de 42 anos, apontado como principal suspeito de assassinar Zely Santos Ferreira, de 44 anos. O corpo da vítima foi encontrado no Rio Formoso, em 27 de junho de 2025. A prisão ocorreu mediante mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.

Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.

INVESTIGAÇÃO IDENTIFICOU CONTRADIÇÕES EM DEPOIMENTOS

Segundo a delegada Thuanny Falcão, titular da 84ª DP e responsável pelo caso, a prisão é resultado de um trabalho minucioso de investigação. As apurações indicaram que, poucas horas antes de ser morta, Zely estava em um bar da cidade, acompanhada de um casal e consumindo bebidas alcoólicas.

“Com base nas informações coletadas, conseguimos identificar as duas pessoas que estavam na companhia da vítima antes do crime. Ocorre que, ao ser ouvido, o indivíduo de iniciais A.C.P.J. apresentou versões divergentes e conflitantes, o que nos levou a aprofundar as investigações”, explicou a delegada.

SUSPEITO CONFESSOU O CRIME

Com base nas contradições, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário por mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. Nesta terça-feira, os agentes localizaram e prenderam o suspeito, que, ao ser ouvido na delegacia, confessou o homicídio.

Após os procedimentos legais, A.C.P.J. foi encaminhado à Unidade Penal Regional de Gurupi, onde permanecerá à disposição da Justiça.

CRIME CAUSOU COMOÇÃO NA CIDADE

A delegada Thuanny Falcão destacou que o caso abalou a população de Formoso do Araguaia, especialmente pelo modo como o corpo foi encontrado.

“Trata-se de um crime que causou grande impacto na cidade, pois a vítima era muito conhecida e foi encontrada no rio com sinais de asfixia. Com a prisão do principal suspeito, a Polícia Civil dá uma resposta satisfatória à comunidade local”, afirmou.

Com a prisão do investigado, as investigações serão concluídas e o inquérito remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público, para as providências cabíveis.