A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Vulneráveis (DAV – Palmas), deflagrou ao longo da última semana uma operação que resultou na prisão de três integrantes de uma organização criminosa responsável por aplicar golpes de falso consórcio e falso financiamento na capital.
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As ações ocorreram entre os dias 17 e 20 de outubro de 2025, após meses de investigação conduzidos pela unidade especializada.
LAVAGEM DE DINHEIRO
De acordo com as investigações, o grupo possuía estrutura hierárquica definida, com divisão de funções entre diretores, supervisores e operadores. Os líderes criavam empresas com CNPJ próprio ou em nome de terceiros para movimentar o dinheiro obtido ilegalmente.
Os supervisores recrutavam e treinavam vendedores, enquanto os operadores publicavam anúncios falsos de imóveis e veículos em redes sociais. As vítimas eram atraídas por ofertas de financiamento e consórcios com condições vantajosas e, ao realizar pagamentos, tinham seus valores desviados para empresas de fachada.
Há também indícios de lavagem de dinheiro, com movimentação financeira em contas de terceiros e laranjas.
TRÊS SUSPEITOS PRESOS EM PALMAS
Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva de alguns dos envolvidos. Três homens, de 37, 23 e 21 anos, foram presos para interromper a atividade criminosa, considerada ainda ativa.
Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em Palmas com o apoio de outras forças de segurança. As investigações seguem para identificar outros núcleos que atuam com o mesmo tipo de golpe.
COMO SE PROTEGER
A Polícia Civil alerta a população para ficar atenta a anúncios suspeitos em redes sociais e sites de compra e venda. Veja as principais orientações:
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Desconfie de ofertas com preços muito abaixo do mercado ou condições de pagamento milagrosas.
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Sempre negocie com corretores de imóveis registrados e confirme a identidade do verdadeiro proprietário.
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Leia atentamente o contrato e verifique se está adquirindo um financiamento legítimo, e não uma cota de consórcio disfarçada.
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Pesquise o CNPJ da empresa antes de realizar transferências. Evite pagamentos para pessoas físicas (CPF) sem documentação.
DENÚNCIAS E REGISTRO DE OCORRÊNCIAS
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e orienta as vítimas de golpes semelhantes a registrar Boletim de Ocorrência (BO) em qualquer unidade policial ou pela internet.


Também foram cumpridos dois mandados de busca em endereços ligados aos investigados - Crédito: Marcello Casal Jr


