O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento ao recurso do governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos), que tenta reassumir o comando do Palácio Araguaia.
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AFASTAMENTO MANTIDO
A decisão, publicada nesta sexta-feira (10), mantém o afastamento determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no âmbito da Operação Fames-19, que investiga suposto desvio de recursos na compra de cestas básicas durante a pandemia.
PEDIDO CONSIDERADO INVIÁVEL
Barroso entendeu que o agravo da defesa era juridicamente inviável, já que o habeas corpus havia sido extinto em decisão anterior do ministro Edson Fachin. Assim, o caso não será levado à 2ª Turma do STF, permanecendo a decisão que afastou Wanderlei do cargo.
DEFESA VAI RECORRER
Em nota, os advogados do governador afirmaram que ainda não tiveram acesso à íntegra da decisão, mas que irão recorrer assim que o processo estiver disponível.
DECISÃO EM MEIO À APOSENTADORIA
A negativa de Barroso ocorre um dia após ele anunciar sua aposentadoria antecipada do STF, aos 67 anos. O ministro, em discurso emocionado, disse querer “viver de forma mais leve e com mais poesia” nos próximos anos.
BASTIDORES E SUCESSÃO
Nos bastidores, a saída de Barroso já era esperada, após sanções dos Estados Unidos que teriam causado desconforto no tribunal. Com a vaga aberta, o STF discute possíveis sucessores. Entre os cotados estão Rodrigo Pacheco, Jorge Messias, Bruno Dantas e Maria Elizabeth Rocha.
NOTA DA DEFESA
"A defesa do Governador Wanderlei Barbosa ainda não tomou conhecimento do conteúdo da decisão do eminente Ministro Luís Roberto Barroso, mas informa desde já que vai recorrer da decisão tão logo tenha acesso aos autos."


Em nota os advogados de defesa disseram que vão recorrer da decisão. - Crédito: Divulgação 


