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CRISE INSTITUCIONAL

Com 41 assinaturas, oposição avança e protocola pedido de impeachment de Moraes

07 agosto 2025 - 11h52Por Da Redação

A oposição protocolou nesta quinta-feira (7) no Senado um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida ocorre após a decisão de Moraes de colocar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar.

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O 41º apoio necessário para viabilizar o pedido veio do senador Laércio Oliveira (PP-SE). Com isso, o requerimento pôde ser oficialmente apresentado.

FIM DA OBSTRUÇÃO E NOVA ESTRATÉGIA NO CONGRESSO

Com o protocolo do pedido, a oposição anunciou o fim da obstrução dos trabalhos no Senado e da ocupação da Mesa Diretora, iniciada nos últimos dias como forma de protesto.

"Vamos participar dos debates das pautas que interessam ao Brasil, para além das questões ideológicas", afirmou o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN).

Agora, a pressão se volta para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a quem cabe decidir se dará ou não andamento ao pedido de impeachment.

FLÁVIO BOLSONARO: "MOMENTO HISTÓRICO"

Durante entrevista coletiva, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, afirmou que o país vive "um momento histórico".

"Alexandre de Moraes precisa voltar a ter limites", declarou. Flávio também comentou o estado emocional do pai após a prisão: "Estive com ele ontem. É muito duro ver uma pessoa honesta passando por isso. Mas ele tem se mostrado forte".

DECISÃO DEPENDE DE APOIO DE DOIS TERÇOS DO SENADO PARA AVANÇAR

Mesmo com o pedido formalizado, o impeachment de um ministro do STF só pode ocorrer se tiver o aval de pelo menos 54 dos 81 senadores dois terços da Casa. A decisão inicial, no entanto, depende exclusivamente de Davi Alcolumbre, que até o momento não se manifestou sobre o tema.

OPOSIÇÃO TAMBÉM PRESSIONA POR ANISTIA

Flávio Bolsonaro também reafirmou que a oposição busca pautar a anistia aos acusados dos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, há um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para avançar com a proposta.