O perfeito de Augustinópolis, Júlio da Silva Oliveira (PRB), teve seu mandato cassado pela Câmara de Vereadores. O pedido de cassação foi aprovado por unanimidade.
Oliveira é suspeito de pagar propina para vereadores aprovarem projetos apresentados pela sua gestão. O processo de cassação começou após a "Operação Perfídia", da Polícia Civil que resultou no afastamento do cargo e ainda na prisão de 10 dos 11 vereadores da Casa de Leis. Eles foram substituídos por suplentes que votaram favorável à cassação do gestor municipal.
Júlio Oliveira não compareceu à sessão mas foi representado pelo advogado, Francisco Antônio de Lima. Com o afastamento do gestor, a prefeitura ficará sob o comando do vice-prefeito, Vanderlei Arruda.
Os vereadores afastados respondem ao processo em liberdade, exceto José Queiroz dos Santos (PSB), que continua preso porque ficou foragido durante os primeiros dias da operação policial.
O prefeito afastado poderá recorrer da decisão.